O que faço
Que fale de amor pra ela
O coração implora
Coragem perca o juízo
Falar de amor pra ela
Minha razão debocha
Bobagem para com isso
Nos meados dos cinquenta
Ela nem entrou nos vinte
O coração murmura
Insiste
Mas a razão censura
Desiste
E agora o que faço
Desse amor proibido
Tenho medo do fracasso
Ferir ou sair ferido.//
Música 7478,
R.Bozza.
Troca de olhares
Nós dois
É quase uma guerra
Combate sem trégua
A toda hora
Todo instante
Numa incessante
Batalha de olhar
Os meus olhos e os dela
Tolamente
São como chuva de flores
Ela por mim, eu por ela
loucamente
Sempre perdidos
de amores
Nós dois
É muita lenha no fogo
Eu posso profetizar
Nós dois
Na fervura desse jogo
Pra cama vai nos levar.//
Música 7453, R.Bozza.
Não confunda
Embora os dois
Ofereçam perigo
Ser sacana é treta de branco
Zarabatana é arma de índio
Ser sacana
Às vezes maltrata
Mas é dor que vai passar
Zarabatana
Nossa carne arrasa
E é capaz de matar
Se o índio soubesse
A arte de ser sacana
Muitos corações
De índias ia lacerar
Se o branco aprendesse
A usar zarabatana
Sem buscar razões
Muito mais gente ia matar.//
Não confunda ser sacana
Com a mortal zarabatana.//
Música 7441, R.Bozza.
Repeteco
Como se fosse Grapete
Com o mesmo aroma e sabor
Tudo entre nós se repete
O mesmo ardente amor
Com o poder de um chiclete
A gente se toca
Se cola se prende
Em loucos amassos
Por cima por baixo
De costas de
lado de frente
Assim somos nós dois
Dentro ou fora da cama
No antes ou no depois
A gente sempre se ama
Num repeteco
Que nunca tem fim
Grudada nele
Grudado em mim.//
Música 7411, R.Bozza.
