Descrença
Ontem
Na minha
santa inocência
No início
da puberdade
O amor
Com
requintes de indecência
Tramando
obscenidades
Com a
turbulência de um furacão
Bateu às
portas do meu coração
Apavorada
com tanto afã
Achei
melhor esperar o amanhã
Depois
Na minha
puta indecência
No auge da
mocidade
O amor
Com
arroubos de inocência
Jurando
fidelidade
Sem
truculência com mansidão
De novo às
portas do meu coração
Desalentada
com a falta de afã
Achei
melhor esperar o amanhã
Hoje
Na
terceira idade distante do afã
Tão só
Nada mais
espero do amor no amanhã.//
Música 11646, R.Bozza.
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