Insônia
Às vezes
A insônia
deita ao meu lado
Levanto
Entre um
copo e um cigarro
A mente
Sem dó me
arrasta ao passado
Eu lembro
Coisas lá atrás
enterradas
Tantos
retalhos
Muitos detalhes
No véu do
tempo perdidos
Dores e
mágoas
Quantos maus
fados
No peito
nunca esquecidos
Doídos
demais
Que roubam
a paz
Mas
felizmente
O corpo
vence a insônia
Logo
adormeço
Com doces
momentos sonho
O mel
De coisas
boas da vida
O céu
Da minha
infância querida.//
Música 11.644, R.Bozza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário