Fadário
Era uma vez
Um menino apaixonado
Sonhando
Com a fortuna e o amor
Sem saber que o Destino
Já traçara em seu caminho
Pouco dinheiro e um canteiro
De tristeza amargura e dor
Acontece ele tinha
Lá no céu uma santa forte
Que enfeitou um pouco a sorte
Desse fadário tão mortal
Em seu peito plantou o dom
De compositor musical
Por isso hoje
Velho de cabelo branco
Ainda é pobre
Sem ter um tostão no banco
Assim cumpriu-se à risca a profecia
Com o amor desencantado
Tem no peito lacerado
Um coração a transbordar de poesia.//
Música 2172, R.Bozza.
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