Foi de repente
Foi de repente
Que o velho poeta
Naquela festa
De brega e seresta
Pra realidade acordou
Ferido pelo desamor
Sem inocência
A jovem princesa
Rosto pintado
Com certo cuidado
Em cores sem muito pudor
No jeito dela
No corpo dela
Por outro tocado
A marca o pecado
Que o sêmen deixou
Foi de repente
Naquela festa
Que o doce mel amargou
Que o velho poeta
O peito cheinho de dor
Perdeu toda crença no amor.//
Música 10.453, R.Bozza.