Pior com ele, Nº 7845

Pior com ele

Ontem ruim com ele, pior sem ele

Eu já sabia que ele tinha, um coração leviano

Andava por aí de mão em mão, pulava de cama em cama

Pouco importava eu era matriz, me ensinou a ser feliz

Ele dormia com outras, mas sempre voltava pra mim

Eta mundo cão, eta mundo mau

Ele foi meu bem, ele foi meu mal

Hoje ruim sem ele, pior com ele

Eu não sabia que ele tinha um coração desumano

Uma semente da desilusão, Não se passou nem um ano

Fui trocada deixei de ser matriz, aprendi a ser infeliz

Ainda dorme com outras, e nunca volta pra mim

Eta mundo cão, eta mundo mau

Ele é meu bem, ele é meu mal.//

Música 7845, R.Bozza.

Não sei porque, Nº 7863

Não sei porque

Não sei porque

Ele entrou assim, tão lá no fundo em meu peito

Como se fosse um nobre tirano

Como se fosse um forte guerreiro

Não sei porque

Ele se acha assim, que tem todo esse direito

Como se fosse na cama

Muito melhor que o meu amor primeiro

E agora, é um tal de entra e sai

E agora, é um tal de vai e vem

Esse cara, destruiu a minha paz

Minha casa virou terra de ninguém 

Nunca vi, porém eu sei que ele me trai

Certamente, já existe outro alguém

 Não sei porque, aceito tanto abandono

Talvez porque, de fato seja meu dono.//

Música 7863, R.Bozza.

Valores, Nº 7855

Valores

No nosso primeiro encontro, eu já sabia seria

Doído sofrido, tão triste assim

Eu sempre sonhando, esperando por ela

E ela sorrindo, fugindo de mim

Cruel é a lei do mundo, essa vida mãe-madrasta

O que hoje vale muito, amanhã não vale nada

No nosso segundo encontro, eu já sabia seria

Sofrido doído tão triste assim

Eu sempre penando, amargando por ela

E ela fingindo, mentindo pra mim

Cruel é a lei do mundo, essa vida mãe-madrasta

O que hoje vale muito, amanhã não vale nada

No nosso último encontro, eu não sabia seria

Assim, vingança talvez de algum santo pra mim

Ela ferida chorando, querendo perdão

E eu sorrindo zombando, dizendo que não

Cruel é a lei do mundo, essa vida mãe-madrasta

O que hoje vale muito, amanhã não vale nada.//

Música 7855, R.Bozza.

Pra ela e por ela, Nº 7836

Pra ela e por ela

A moça passou deixando no ar, um forte cheiro de cio

O vento soprou eu vi revoar o seu cabelo pretinho

A moça voltou no meu seu olhar, de um doce azul marinho

Meu ego abalou sorriu um luar, de raro marfim branquinho

Ela, foi encanto foi magia

Ela, deu mais vida à boemia

Com ela, viajei na fantasia

Pra ela, fiz essa linda poesia

Ela retocou talvez só pra excitar, pôs um batom cor de vinho

Charmosa sentou sem sequer se importar, com sua saia curtinha

As pernas cruzou, com intenção de mostrar

A cor de rosa calcinha

Perdido de amor, eu custava a acreditar

Que essa moça era minha

Ela, foi encanto foi magia

Ela, deu mais vida a boemia

Com ela, viajei na fantasia

Pra ela, fiz essa linda poesia.//

Música 7836, R.Bozza.

Nossas brigas, Nº 7545

Nossas brigas

A gente briga, a gente xinga

Como todo e qualquer casal

O invejoso faz intriga

Trabalho despacho, mandinga

Mente envenena, etecetaetal

A gente sabe que isso tudo é normal

A vida às vezes é réquiem, às vezes é carnaval

Porém, seja qual for a causa da discussão

Não pode ofender pai e mãe

Não vale tapa sopapo, mordida arranhão

Assim que rolarem as águas

Passarem todas as mágoas

A gente esquece o drama

Fazendo amor em cima da cama.//

Música 7545, R.Bozza.

Não deu certo, Nº 7548

Não deu certo

Nós dois, um dia bem que tentamos

Porém não deu certo, nem poderia dar

Terremotos de falta de sorte

Avalanches de sobra de azar

Eu de corpo cansado, na alma o fel

Ela de corpo em brasa, na alma o mel

Aí por um tempo trocamos de amores

Infelizmente, poucas venturas e muitas dores

Nós dois, de novo bem que tentamos

Porém não deu certo, nem poderia dar

Tsunamis de falta de sorte

Maremotos de sobra de azar

Corpo ressuscitado, na alma o mel

Ela de corpo cansado, na alma o fel

Aí para sempre, trocamos de amores

E felizmente, muitas venturas com poucas dores//

Música 7548 R.Bozza.

Perigo, Nº 7562

Perigo

O bar a seresta, o velho poeta

A escrever sobre a mesa

Os versos de outra canção

Por companheiros, Pena papel cachaça cerveja

Nostalgia, solidão e o violão

Um afã de momento, invadindo o peito

Da jovem princesa

Só estava intrigada, seria de amor seria de pena

O seu sentimento

A curiosidade matou o gato

Por piedade, foi crucificado Jesus

Se ela soubesse

Que era de pedra, o coração do poeta

Fugia dele

Como o Diabo foge da cruz.//

Música 7562, R.Bozza.

Ela voltou Nº 7865

Ela voltou

Ela voltou, ainda mais branco o sorriso branco

E o cabelo cor de cobre cacheado, do lado esquerdo jogado

Mesmo assim dava pra ver, na pele clara pulsando

O coração a bater descompassado, descontrolado

A mesma luz, o mesmo brilho no olhar

Na boca sedenta faminta, o beijo de quase me sufocar

No corpo a gula do cio, que só eu sabia

Como esse fogo apagar

No esplendor, do encanto daquele momento

Ressuscitei lá no peito, a doce antiga paixão

Não demorou, foi só o afã de um momento

Tranquei de novo o peito, ouvindo a voz da razão

Afastei a sua boca

Lembrei alguém no meu lar

Ao garçom pedi a conta

E fui beber noutro bar.//

Música 7865, R.Bozza.

O que deu, Nº 7563

O que deu

Ela uma jovem rosa, um encanto de perfume e cor

Como outras, como poucas

Desabrochando, iniciando

Se arriscando nas coisas do amor

Ele um velho cravo, Sem encanto sem perfume e cor

Como outros, como tantos

Amortiçando, despetalando

Se acabando, pras coisas do amor

O Divino, ordena ao Destino

Que mande Cupido, flechar esses dois

Ordem cumprida, não discutida

O que aconteceu depois

Deu riso deu canto, um rio de amor

Deu choro deu pranto, um lago de dor

Será que deu, ventura ou desgraça

Não sei, a quebrar na vidraça o sol me acordou.//

Música 7563, R.Bozza.

Pudores, Nº 7568

Pudores

Tenho sede ele também, tenho fome ele também

Sede na alma, do mel de uma poesia

Fome na carne, da gulodice do cio

Pra matar tanta gula, tanto cio

Só ele com seu carinho

Acontece que para mim

Ele é um fruto proibido

Não parece mas sou assim

Não quero amor dividido.//

Se a força dessa paixão

Meus pudores não vencer

De fome de sede, de gula de cio

Um de nós dois é capaz de morrer.//

Música 7568, R.Bozza.

Revés, Nº 7854

Revés

 Todo mundo via os amigos riam, como ela ficava

Completamente desolada

Toda nostalgia sua agonia, quando eu passava

Com outra, abraçado ao seu lado

Porém eu fingia, que não percebia

Seu coração bater, aflitamente enamorado

E o tempo vai e o tempo vem

Eu com minhas namoradas

Ela sozinha sem ninguém

Todo mundo vê os amigos riem, da minha desgraça

Literalmente arrasado

Toda nostalgia da minha agonia, toda vez que passa

Com outro, abraçada ao meu lado

Porém vai fingindo, que não está ouvindo

Meu coração bater, perdidamente apaixonado

E o tempo vai e o tempo vem

Ela com seus namorados

Eu tão sozinho sem ninguém.//

Música 7854, R.Bozza.

Os olhos dela, Nº 7821

Os olhos dela

Assim que chegou na seresta, deu vida à festa

Senti perfume de rosas no ar

Seus olhos azuis violeta, rondando sem pressa

Cá dentro dos meus vieram parar

sensuais ametistas, de encanto sem fim

Fatais fetichistas, diziam assim

Cuidado comigo

Sou metade anjo, a outra metade diaba

É mais que um aviso

Invoca teu santo, para te livrar dessa praga

Porém para o santo não pedi malembe

Não fiz oração, não quis proteção

Aqueles olhos azuis violeta

Se apossaram do meu coração.

Música 7821, R.Bozza.

O amor e a paixão, Nº 7851

O amor e a paixão

Que a paz do amor existe, como saber deste fato

Não posso falar com convicção

Será apenas tolice, somente um mero boato

Uma doce e louca ilusão

Esse nobre sentimento, nunca entrou no meu peito

Jamais se apossou do meu coração

Que a guerra da paixão existe, posso falar deste fato

Sou diplomado na tal da desilusão

Não é apenas tolice, somente um mero boato

A malfadada, não obedece à voz da razão

Esse forte sentimento, já arrasou o meu peito

É uma praga, que desgraçou o pobre do meu coração

Moral e fim dessa história, não bate bem da cachola

Quem troca amor por paixão

Se um é presente de Deus

O outro é castigo do Cão.//

Música 7851, R.Bozza.

A Rita, Nº 7848

A Rita

Não é que a Rita voltou, do jeito que foi

Doce bonita charmosa

Só que agora chegou, pro bem de nós dois

Ainda mais preciosa

Na pele o cheiro de rosas

Na boca o sabor de mel 

Aquele tempero que outrora

Abria as portas do céu

A Rita beijou, com o mesmo cio a mesma gana

A mesma sede, a mesma fome

A mesma gula pras coisas da cama

O tempo algoz poderoso, guerreiro maldito

Que meu cabelo, sem pena acerou

Nos olhos no rosto no corpo, na alma da Rita

Parece até, que o vilão não passou.//

Música 7848, R.Bozza.

Acredite, Nº 7842

Acredite

Certamente você sabe, que não consigo esquecer

O nosso amor o nosso céu, todo aquele mel

Com certeza você já deve saber

As coisas do coração, por mais que se tente não

É possível por muito tempo esconder

Porém com certeza você não deve saber

Que às vezes no escuro

Eu ainda me masturbo por você

Nossas tramas, nossas juras nossas transas

Dentro e fora da cama

Realmente é difícil esquecer

Eu me pergunto, será que ainda me ama

Ou já tem outro mulher

Acredite se alguém for lhe dizer

Que ás vezes no escuro

Eu ainda me masturbo por você.//

Música 7842, R.Bozza.

Encontros, Nº 7820

Encontros

Meus olhos tarando os seus, de um modo descontrolado

Seus olhos buscando os meus de um jeito envergonhado

A minha, boca sedenta faminta

Fazendo sinais, quase obscenos

A sua boca estrelas sorria

Pelo garçom nós trocamos torpedos

Na seresta, início de madrugada

Foi assim, o nosso primeiro encontro

Ela, bem pra lá de encabulada

Eu que nem posseiro impondo meu jogo

Meus olhos sonhando nos seus, de um jeito apaixonado

Seus olhos tarando os meus, de um modo desavergonhado

A sua boca, sedenta faminta

Beijava mordia de um modo obsceno

A minha boca sem ar comprimia

Confesso que eu tava morrendo de medo

Na suíte de um hotel, viajando para o céu

Foi assim, nosso segundo encontro

De fato assustado embriagado por tanto mel

E ela posseira impondo seu jogo.

Música 7820, R.Bozza.

Inveja, Nº 7556

Inveja

Eu vou contar pra vocês, uma história de amor

De graça e de castigo

Essa história de amor, que vou contar pra vocês

Aconteceu comigo

Um velho poeta, uma jovem princesa

Ela entrando nos vinte, ele a sair dos cinqüenta

Ela a dançar no salão, olhos buscando os dele

Ele caneta na mão, nos olhos outro poema

Ela a beber ilusão, ele afogado em cerveja

Foi amor demais, doce presente de Deus

Aí Satanás, a inveja alheia acendeu

Que correu atrás, Tinha que dar no que deu

Um amor sem paz, que acabou em adeus.//

Música 7556, R.Bozza.

O jeito dela, Nº 7573

O jeito dela

Às vezes olha pra mim, com pureza

De um jeito inocente, precioso

Como se fora o bar uma igreja

E eu um sacerdote bondoso

A espera que ela viesse pra se confessar

É como se a gente, entrasse no céu

Para com nossas almas rezar

Em outras olha pra mim, tão matreira

De um jeito indecente, perigoso

Como se fora o bar um puteiro

E eu, um cafetão ardiloso

A espera que ela viesse pra se saciar

É como se a gente, entrasse no inferno,

Para com nossos corpos pecar.//

Música 7573, R.Bozza.

Maria Rita, Nº 7832

Maria Rita

Por causa de Maria Rita, tenho andado tão triste

Por aí de bar em bar, sempre em abandono

Faz muito tempo que eu não tenho, sossego no peito

Por causa de Maria Rita, vivo vagando sozinho

Por aí ao deus dará, feito cão sem dono

A toda hora como agora, não choro mas sofro

Ontem com ela, o mundo era um doce de coco

Hoje sem ela, o mundo perdeu todo encanto

Rita, depois que você me abandonou

O doce de coco azedou

Minha vida desmoronou

Rita, não faz assim volta pra mim

Meu amor minha paixão

Vamos viver uma nova ilusão.//

Música 7832, R.Bozza.

Caminho do céu, Nº 7576

Caminho do céu

Na linha do horizonte ao longe, ia morrendo o Sol

Lá pros lados do oeste, num velho e fraco arrebol

Enquanto a gente ia entrando, no aconchego do hotel

Planejando mil viagens de ida e volta para o céu

Com palavras roucas, quase guturais

Atitudes sonsas, super sensuais

Foi tirando a roupa, a despir meus ais

Numa ânsia louca, que é dos animais

Mordeu minha boca, sufocou demais

Feito minha dona, em um leva e traz

Puta e madona, com um tempero a mais

Entregou-se toda, na frente e atrás

Na linha do horizonte ao longe, ia nascendo o Sol

Lá das bandas do leste, num novo e forte arrebol

Com palavras poucas, foi botando a roupa

Beijou minha boca, sem ser minha dona

Enquanto a gente ia saindo, do aconchego do hotel

Relembrando as mil viagens, de ida e volta para o céu//

Música 7576, R.Bozza.

Mel e fel, Nº 7831

Mel e fel

  O seu olhar dentro do meu, literalmente a se apossar

O meu olhar dentro do seu, bem mansamente a se entregar

Eu e você, você e eu aconteceu

No anoitecer, de um certo carnaval

Foi tanto mel o nosso hotel

Luar estrelas, colchão de areia beira do mar

Em escarcéu num carrossel

De espuma branca, que doce sal

O meu olhar buscando o seu, de aflição a marejar

O seu olhar deixando o meu, sem emoção sem marear

Eu e você, você e eu que triste adeus

No amanhecer, do mesmo carnaval.//

Música 7831, R.Bozza.

Denise, Nº 7824

Denise

 

Ela me olhava de esguelha, o seu olhar de um azul ametista 

Relampeava centelhas, sedutoras envolventes fetichistas

Desabafou da sua cama vazia, de madrugadas sombrias

Sem carinho sem calor

A aliança no dedo, era somente um brinquedo

Jóia de pouco valor

Sorrindo esteiras de estrelas me disse

De corpo e alma ainda era virgem

Como eu de Aquário e se chamava Denise

Ela me olhava de frente, o seu olhar azul ametista

Relampeava desejos, sensuais animais primitivos

As curvas sensuais, sob os lençóis transparentes de linho

Confidenciou, me sussurrou em segredo

Dessa viagem, aos portais do paraíso

Dessa noite de amor, estava morrendo de medo

Chorando os mais raros brilhantes me disse

Era casada não era mais virgem

Não era de Aquário, nem se chamava Denise.//

Música 7824, R.Bozza.

O aniversário dela, Nº 7578

O aniversário dela

Minha grana anda curta, é aniversário dela

Pro Saara fui à luta, comprar presente pra ela

De repente em pé de vento, que soprava de viés

A nota azulzinha novinha

Que há tempos eu não via

Veio rolando, se aconchegando aos meus pés

No afã desse momento, me veio ao pensamento

O lindo conjunto de prata

Brincos, cordão pulseira

Com o nome dela gravado

Como na vida nada é de graça,

Existe ventura e também desgraça

Que ironia, enquanto eu sorria e cantava

Na outra esquina, a dona da nota chorava

Assim o presente ficou, em um meigo floreio

De rosas brancas azuis, carmins amarelas

Aí de poeta que sou, em um doce ponteio

Fiz essa canção de amor para ela.//

Música 7578, R.Bozza.

Temores, Nº 7818

Temores

Eu estou amedrontado, pra lá de preocupado

Com esta situação

Ta meio descompassado, batendo descontrolado

O pobre do meu coração

Quando ela passa, quando ela volta

Quando ela entra, quando vai embora 

É uma agonia sem trégua, sem um momento de paz

Pra encorajar passo a régua, em vários copos a mais

Mesmo assim falta coragem, para fazer a viagem

Pra lhe falar de amor

Lá se foi a madrugada, vem chegando a alvorada

A seresta acabou

Só restou em minha mesa, latas ocas de cerveja

E eu entregue à minha dor.//

Música 7818, R.Bozza.

No jogo do amor, Nº 7816

No jogo do amor

Na nossa separação

De todas as formas, de todos os modos

Com gestos, duros frios feito o aço

Palavras, com o fio da navalha

Qual a ponta do arpão

Com todos os pingos, nos jotas nos is

Friamente, ela me disse assim

Que havia outro, o amor era um jogo

Que dessa vez, infelizmente perdi

Essa vida é mãe-madrasta, deve ter parte com o cão

Esse mundo pai-padrasto, ela voltou pedindo perdão

 Na reconciliação, antes do coração

Deve-se ouvir, a voz da razão 

De todos os modos, de todas as formas

Com todos os pingos, nos jotas nos is

Com gestos meigos falas mansas, pra ela eu disse assim

Que já havia uma outra, o amor era mesmo um jogo

E dessa vez, eu felizmente venci.//

Música 7816, R.Bozza.

Se eu perder a cabeça, Nº 7807

Se eu perder a cabeça

Essa bonita pequena, é misto de bruxa e fada

Deixa um cheiro de cio, um gosto de carne

Quando sorrindo brilhantes por mim ela passa

Metade menina metade mulher

Às vezes parece que sabe, às vezes parece

Que ainda não sabe o que quer

Essa meiga morena

Mesmo ciente que eu, já estou casado

De aliança no dedo e papel passado

Essa doce princesa

Com um olhar, faminto envenenado

Anda arrastando as asas para o meu lado

Se eu perder a cabeça

Dentro da cama nós vamos parar

Depois com toda certeza
Alguém vai sofrer alguém vai chorar.//

Música 7807, R.Bozza.

Duas princesas, Nº 7811

Duas princesas

Eu tenho duas princesas

A adoçar, a amargar minha vida

Uma é loura Maria Rosa, a outra morena Rosa Maria

Eu tenho duas princesas

A amargar, a adoçar minha vida

Não sei se é azar, não sei se é sorte

Não sei se é só, um golpe do acaso

Patada do Demo, afago de Deus

As duas, têm anel no dedo

Porém de nenhuma, o noivo sou eu

Acho que é o meu fado

Acho que é minha sina

No amor viver enrolado

Gostar de paixão proibida.//

Música 7811, R.Bozza.

Se ela soubesse, Nº 7802

Se ela soubesse

Se essa menina soubesse, a falta que ela me faz

Da noite dos anéis dos seus cabelos

Que sem ela, mal consigo respirar

Se essa menina soubesse, a falta que ela me faz

Dos claros do dia dos olhos dela

Que sem ela eu me sinto sufocar

Se essa menina soubesse

De como fascina, o seu jeito criança

O quanto excita, os trejeitos de mulher

Que vivo sonhando acordado

Em leva-la pra cama, ouvir que me ama

Que de verdade, de corpo e alma me quer

Se ela soubesse, tudo isso e muito mais

Que me tira o sono, que me rouba a paz

Que me deixa descontrolado assim

Nessa agonia, nesse desespero sem fim

Talvez se atirasse em meus braços

Talvez nunca mais, olhasse pra mim.//

Música 7802, R.Bozza.

Teimosia, Nº 7800

Teimosia

Eu sabia que havia, um muro alto de anos

Feito um despacho um quebranto

Quase impossível pular

Eu sabia que viria, desilusões desencantos

Uma enxurrada de pranto

A nossa vida assombrar

Eu sabia que seria, essa agonia esse espanto

Mas me deixei afogar

No mar de uns olhos mais verdes

Que o verde das ondas do mar

No breu de negros cabelos

Num sorriso mais bonito que o luar

Eu sabia e hoje pago a teimosia

Bebido sozinho, na mesa de um bar.//

Música 7800, R.Bozza.

Juízo coração, Nº 7579

Juízo coração

Esse coração bandido, acho que ta decidido

A me deixar outra vez, de quatro por ela

Esse coração maldito, está mesmo resolvido

A me deixar de novo, caído aos pés dela

Se pra mim ela olha, finjo que estou cego

Ele não, dá mancada

Se pra mim dá risada, disfarço que não vejo

Ele não, acha graça

Se por mim ela passa, olho pro lado desprezo

Ele não, se encanta

Um dia, ela feriu meu orgulho

Pra ela, fiquei cego surdo mudo

Meu coração não, ela é seu mundo

Por ela, totalmente fascinado

Como se essa menina, fosse feita de cocaína

E ele, perdidamente drogado.//

Música 7579, R.Bozza.