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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O mesmo tema, Nº 7633


O mesmo tema


Eu comecei outra canção, novinha em folha
Tem meia hora, voei no tempo com o pensamento
O mesmo tema, só mudo a cena
Seus olhos, se aninhando nos meus
Meus olhos, se enfeitiçando com os seus
Foi tanto mel, por nele acreditar um terço fui rezar
Olhando o céu, em prece fervorosa agradeci a Deus

Eu terminei essa canção, novinha em folha
Ainda agora, voei no tempo com o pensamento
O mesmo tema, só mudo a cena
Seus olhos, se afastando dos meus
Meus olhos desencantando com os seus
Foi tanto fel, por não acreditar sem sequer rezar
Neguei o céu, em praga dolorosa botei a culpa em Deus.//

Música 7633, R.Bozza.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Não me deu seu amor, Nº 7638

Não me deu seu amor


Eu e você
Parecia que ia, ser um sonho encantado
Eu e você
Foi só fantasia, que acabou em fracasso

Você me deu seus olhos, amendoados
O sorriso prateado, o cabelo cacheado
Perfume cheiro, gosto sabor
Porém não sei, se de pirraça ou de castigo
Logo em seguida, todo esse mel azedou
Você me deu tudo isso
Mas não me deu seu amor

Eu e você
Parecia que ia, ser um sonho encantado
Eu e você
Foi só fantasia, que acabou em fracasso.//

Música 7638, R.Bozza.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

O homem e a mulher, Nº 7642


O homem e a mulher


Dentro do coração da mulher
Há sempre um rosto de homem
E no pensamento do homem
Há sempre um corpo de mulher

A mulher é uma flor, que tem espinhos para se defender
O homem é espinho, que usa a flor pra se satisfazer

O homem engole cachaça
A mulher sorve cerveja
A mulher, com sinceridade ama
O homem, com ferocidade deseja

O homem é espinho, que usa a flor pra se satisfazer
A mulher é uma flor, que tem espinhos para se defender.//

Música 7642, R.Bozza.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Quebranto, Nº 7649


Quebranto

Para quebrar este encanto, corri atrás de pai de santo
 De sacerdote e rezadeira
Arriei contra espanto, da encruzilhada em cada canto
Forte mandinga a noite inteira
Fui na santa fé, fui no candomblé
Eu paguei promessa, para o Deus celeste
E pro mandingueiro

Pra todo tipo de trabalho
Acendi vela de montão
Com o coração despedaçado
Me desmanchei em oração
Enchi a minha mão de calo
Foi tanta reza e tudo em vão
Esse canalha ainda mora
Dentro do meu coração.//

Música 7649, R.Bozza.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Apostas, Nº 7654




Apostas

Às vezes eu olho pra ela
Com olhos sedentos famintos
São olhos de lobo fitando a ovelha
Olhos de cobra sobre o passarinho
Aí, na sua pele dourada
Eu vejo correr um arrepio

Eu posso premonizar, quando a gente se amar
Vai ser um tal de sorrir, vai ser um tal de cantar

Desse afã ela gosta eu gosto
Por isso metade das fichas aposto
Nós dois, vai ser mais doce que favo de mel
Na praia no carro ou num quarto de hotel
A outra metade das fichas não jogo
Pois se eu perder, fico fora do jogo

Mas posso profetizar, quando o sonho acordar 
Vai ser um tal de sofrer, vai ser um tal de chorar.//

Música 7654, R.Bozza.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Permissão, Nº 7658


Permissão


Ele me disse adeus, com todos os gestos e letras
Ele me disse adeus, com todos os pingos nos is
Sem emoção, pôs suas cartas na mesa
Com indiferença, sorrindo um frio xis
Doeu, foi uma dor tão profunda
Doeu, do peito da alma quase arrasar
Calei, todo o pranto do mundo
Que a uma mulher, é permitido chorar 

Pra ele eu disse adeus, com todos os gestos e letras
Pra ele eu disse adeus, com todos os pingos nos is
Sem emoção, botei as cartas na mesa
Com indiferença, sorrindo um frio xis
Parti, aquele falso orgulho
Feri, de caso pensado só pra me vingar
Chorou, todo o pranto do mundo
Que homem que é homem, não se permite chorar.//

Música 7658, R.Bozza.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Somente ela, Nº 7664

Somente ela


Ela de novo ela, vestindo um traje de luto
Do escuro dos olhos dela
Ela ainda ela, poderosa sorrateira
Sem sequer pedir licença
Foi se esgueirando em meu peito
Com a coragem de uma onça
Com a astúcia da serpente
Ressuscitando um sentimento
Morto e enterrado, numa das voltas do tempo

Ela ainda mais jovem mais bela
Vestindo traje vermelho
Da mesma cor dos lábios dela
Acho que sabia, ainda era
A santa musa da poesia, no meu pobre coração
Sabendo ou não ainda era
A louca puta da orgia, na palma da minha mão.//

Música 7464, R.Bozza.




segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Com e sem Deus, 7666


Com e sem Deus


Ela cruzar o meu caminho
Foi só um lance do acaso, alguma coisa do destino
Um coice forte do diabo, ou um afago do divino
No nosso olhar tanto carinho 
Foi uma falha do diabo, ou uma oferta do divino
Algum descuido do acaso, talvez manobra do destino

Eu e ela, ela e eu
Ontem era um amor 
Abençoado por Deus

Ela deixar o meu caminho 
Foi como o fel de um vinho amargo, o leito seco de um rio
Quase causou um holocausto, nesse meu peito de menino
No nosso olhar quanta agonia
Era a dor de um triste fado, A sina de um amor sofrido 
O coração pobre coitado, em frias mágoas consumido.//

Eu e ela, ela e eu
Hoje é um amor
Abandonado por Deus.//

Música 7666, R.Bozza.


domingo, 20 de fevereiro de 2011

Medos, Nº 7669

Medos

 Ontem, eu vivia sempre só
Meu jardim sem uma flor
Sem chamego, sem xodó
Antigamente, eu tinha medo do amor

Medos velhos, a me roerem igual traça
Medos novos, que o tempo corre e não passam

 Hoje, na tristeza de dar dó
A mocidade acabou
A minha vida é um nó
Atualmente, morro de medo do amor

Medos novos, a me roerem igual traça
Medos velhos, que o tempo corre e não passam.//

Música 7669, R.Bozza.





sábado, 19 de fevereiro de 2011

Violão, Nº 7679

Violão


Meu violão
Já aceitei esse novo fracasso
Mais uma vez
Tomo você em meus braços
Meu violão
De novo atraiçoado
Mais uma vez
Peço pra ser perdoado

Logo você
Que deixo sozinho, por exigência de alguma mulher
Sempre você
Que às vezes troco, por uma dona qualquer
Meu companheiro querido
Meu amigo violão
Acho que é nosso destino
Viver pedindo e dando perdão.//

Música 7679, R.Bozza.


sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Lembranças, Nº 7675

Lembranças


Amores tive muitos
De não contar nos dedos
Mulheres tive tantas
De até perder as contas
Assim foram meus amores
Flores sem espinhos, espinhos sem flores

Confesso um segredo, morria de medo
Das que disfarçavam as tranças
Daquelas crianças, já feitas mulheres
Daquelas mulheres, ainda crianças

Hoje dentro da terceira idade, longe da felicidade
Quisera de novo, ter os meus amores
Hoje longe da felicidade, dentro da terceira idade
Que falta me fazem, espinhos e flores.//

Música 7675, R.Bozza.




quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Fácil e difícil, Nº 7684



Fácil e difícil 

Curar dor de amor é fácil
Se não for golpe de morte
Basta encontrar um outro
Mais doce e mais forte
Assim aconteceu comigo
O nosso adeus foi quase facada, flechada
Apedrejamento ou tiro

Aí, depois de algum tempo
Furtivo, lá veio o cupido de novo
Com um novo sentimento
Mais doce mais forte, mais maravilhoso
Difícil vai ser esquecer
Se um dia a vida bater
E eu tiver que perder esse outro.//

Música 7684, R.Bozza.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O rio e o mar, Nº 7687

O rio o mar, um bloco um carnaval


Menina do cabelo cacheado
Do lado esquerdo do peito jogado
Se teu coração fosse a Lua
Queria que o meu fosse o Sol
Se teu coração, fosse bloco de rua
Queria que o meu, fosse o Carnaval

Menina do cabelo cacheado
Do lado direito do peito jogado
Se meu coração fosse um rio
Queria que o teu fosse um mar
Pra cheio de amor e carinho
Dentro de ti desaguar

Menina do cabelo cacheado
Em duas tranças no peito jogado
Contigo vivo a suspirar
Sonhando com as coisa do amor
Que o tempo implacável levou
E que pra mim, não vão mais voltar.//

Música 7687 R.Bozza.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Solidão, Nº 7694


Solidão


Tem certos negros momentos
Que a solidão é desgraça, parece até uma praga alguma coisa ruim
Parece coisa que o demo
Com poderosa patada, feito uma unha encravada
Enraizou dentro em mim

Em outros momentos
A solidão é ventura, chega com tanta ternura
Alguma coisa assim
Um carinho benfazejo
Um remédio uma cura, pra aliviar a tortura
Desta saudade sem fim.//

Música 7694, R.Bozza.