Má sorte
No alto do morro
No barraco frio
O poeta chora
O poeta sofre
Em lenta agonia
Lamentando a sorte
Rosa por briga à toa
Nos claros da madrugada
Fez a mala foi embora
De valor não levou nada
Nem mesmo uma nota sequer
Só suas coisas de mulher
No alto do morro
No barraco nobre
O poeta amarga
O poeta morre
A esperar que Rosa
Se arrependa e volte
Até parece que é praga
De uma despeitada qualquer
Ah que barraco sem graça
Sem vida sem essa mulher.//
Música11.314, R.Bozza.