Minha pequenina, Nº 167

Minha pequenina

De cabelo acastanhado, olhos pedaços do mar

Rostinho tão delicado, jeito meigo de falar

Se está cantando, quanto me sinto bem

Se está chorando, quero chorar também

O coração dessa menina, tão suave tão pequenina

É só ternura, é só doçura

Rezo agradeço, tanta ventura

Depois que ela adormece, Deus atende minha prece

Faz pedido para os santos, lá do céu descerem anjos

Pra buscar Anna Christina

Ela chama o irmãozinho

Depressa acorda maninho

O Pai deixou ir brincar no céu

Lá vão eles o espaço colorindo

E aos poucos vou sentindo

O sono fechando os olhos meus.//

Música 167, R.Bozza.

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Tong tong ton, Nº 165

Tong Tong Ton

A primeira vez, que senti essa canção

Vinha de muito longe, lá da imensidão

Era noite de lua, descendo lá do céu

Galopando as nuvens, montado em seu corcel

Na mão a lança erguida, na cinta o punhal

No ombro arco e flechas, em seu olhar o Sol

Fincou no solo a lança, fazendo saudação

Venho de muito longe, de Tonguironguiton

Tong Tong Ton, vem de tonguironguiton

Tonguiroguiton, é de Tong Tong Ton

O Céu correndo a gira, ouviu tua oração

Sou o guia da menina, com o mal no coração

Terrível é a batalha, que estou por enfrentar

Firma o pensamento, pro Pai me amparar

Sete noites sete dias, toda a Terra estremeceu

Com Tong Ton lutando, e eu orando a Deus

Já faz muito tempo, que tudo terminou

Hoje é uma moça, feliz com seu amor

Tong Tong Ton, vem de tonguironguiton

Tonguironguiton, é de Tong Tong Ton.//

Música 165, R.Bozza.

Louca saudade, Nº159

Louca saudade

Esta saudade louca

Dentro do meu peito a machucar

Tá com jeito de quem não tá só querendo

Também me enlouquecer, mas me matar

Esta saudade é tanta

Que no meu coração não cabe mais

Bastasse somente eu querer, e o tempo

Voltava correndo, lá para trás

Um dia princesinha

Que teu olhar caiu no meu

Meu coração estremeceu

Perdido de amor

Depois princesinha

O teu olhar se foi do meu

Meu coração quase morreu

De tanta dor

Esta saudade louca.//

Música 159, R.Bozza.

O trem, Nº 158

O trem

Lá vai o trem, desaparecendo na curva

Um apito longínquo, de fumaça um filete

No azul do céu

É tudo que restou, eu chorei

Na boca o fel

Ela foi embora com o trem

Lá foi o trem, desapareceu pela curva

E na volta pra casa, um amigo que passa

Consola abraça, sorrindo me diz

Deixa disso rapaz, ergue a tua cabeça

Se um amor, vai outro vem

Nunca é tarde, para ser feliz

Ao amigo do peito, agradeço o conselho

Mas eu sei muito bem

Que na volta pra casa, vou beijar seu retrato

E chorar outra vez.//

Música 158, R.Bozza.

Antigas ilusões, Nº 155

Antigas ilusões

Meu coração, bateu como em criança

Cheio de esperança, pois vieram me dizer

Que encontraram, a primeira namorada

Naquela praça, onde nunca mais passei

Lhe perguntaram, ela muito sem graça

Disse que nada, de importante a trouxe ali

Que por aqui, só estava de passagem

Ao despedir-se, ela perguntou por mim

Como é que eu ia, se acaso ainda morava

Na mesma casa, ela casou e descasou

Se eu ainda, era o mesmo se trocava

Como quem troca, de roupa de amor

Dizem que ela, perguntou por perguntar

Só por falar, por não ter o que dizer

Pouco importa, novamente vou sonhar

Sei lá se ela, realmente quis saber

Esse domingo, vou me encher de coragem

Ver minha imagem, no espelho se está bem

Fazer a barba, trocar a roupa surrada

À nossa praça, voltarei mais uma vez

No coração, levarei nessa viagem

Como bagagem, as antigas ilusões

Pelo caminho, a ninguém darei carona

Não pode ser, só há lugar para nós dois

Meu coração, bateu como em criança.//

Música 155, R.Bozza.

Volta meu pai Nº 147

Volta meu pai

Um dia meu pai foi embora, dizendo que ia trabalhar

Mas foram rodando as horas, e nada do meu pai voltar

Agora passados três anos, já com cinco anos estou

Pra ele são os versos que canto, nesta melodia de amor

Ai ai ai ai meu pai, a dor que sinto é demais

Ai ai ai ai meu pai, que falta você me faz

Na mesa seu prato vazio, mamãe não permite faltar

Em sua cadeira paizinho, não deixo ninguém se sentar

Papai mamãe está pedindo, para nos meus versos falar

Ela também está querendo, que volte correndo pra cá

Ai ai ai ai meu pai, a dor que sinto é demais

Ai ai ai ai meu pai, que falta você me faz

Á noite nas preces que faço, todo pensamento é você

Rezo peço ao pai lá do céu, paizinho pra lhe proteger

Um dia me disse em seu colo, um homem não deve chorar

Mas hoje é nosso aniversário, o pranto não posso parar

Ai ai ai ai meu pai, a dor que sinto é demais

Ai ai ai ai meu pai, que falta você me faz.//

Música 147, R.Bozza.

Canção de amor, Nº 146

Canção de amor

Linda manhã cheia de luz

Eu quis fazer uma canção

No azul do céu no ouro do Sol

Fui procurar inspiração

Ao começar esta canção

Nem sei por que meu coração

Na fantasia da poesia

Na ilusão, pensou logo em você

Quanta ironia você que um dia

Fez a canção, em mim emudecer

O amor é um caso sério, divino doce mistério

Dele só o bom Deus entende

Se desvendassem o amor, nos poupariam tanta dor

Cultivando esta semente

Ah que bom seria, só se gostaria

De quem gostasse da gente.//

Música 146, R.Bozza.

Prece, Nº 137

Prece

Quando a minha prece, tiver força pra poder vencer o espaço

Pelo som dessa canção, conseguir chegar ao céu

É não só parece, um lamento uma aflição um desabafo

Que vem do meu coração, pelo que me aconteceu

Já fui condenado, e nem sei se um dia fui ouvido ou não

De que sou culpado, qual meu crime roubo morte ou traição

Se houve um julgamento, vejam tudo do processo novamente

Pode haver um erro, quem sabe assim terá fim o meu tormento

Não se façam surdos, aos versos dessa canção

Não se tornem mudos, por mim meu pai meus irmãos

Será o céu tão longe, ou já não valem mais as minhas orações

Por viver num mundo, de terríveis de mesquinhas ambições

Se assim for a espera, há de ser longa mas não vou desanimar

Cada vez mais forte, essa reza essa prece eu vou cantar

Sei que cedo ou tarde, longe ou perto Ele há de me escutar

Tomar-me em seus braços, e lá no fundo do meu coração olhar

Se eu for culpado, vou pedir pra perdoar tudo outra vez

Se eu for inocente, me ensinar a como perdoar vocês

Não se façam surdos, aos versos dessa canção

Não se tornem mudos, por mim meu pai meus irmãos.//

Música 137, R.Bozza.

Funerais, Nº 135

Funerais

O maior amor do mundo

Aos seus pés deitei

Nenhum nem um absurdo

Que fosse neguei

Fiz de você o meu tudo

Minha rainha a coroei

Praticou um jogo sujo

Sem dó atraiçoou seu rei

Hoje em minha frente o mesmo olhar

Que me atirou na solidão

É um mar imenso a transbordar

A implorar pelo meu perdão

Ex amor eu já lhe perdoei

Isso foi há muito tempo atrás

Aos amigos eu até mandei

Convite para seus funerais.//

Música 135, R.Bozza.

Escravo da carne, Nº 126

Escravo da carne

Vai ser tão forte, a força do meu pensamento

Que dando vida, às cordas do meu violão

Seu som será, tão triste quase um lamento

Um desabafo, muito mais quem uma canção

Vencendo o espaço, muito além do firmamento

Na minha fé, não vou temer a escuridão

Pois não há trevas, pra quem traz dentro do peito

A tua luz, iluminando o coração

Se não te vejo é porque ainda estou cego

Escravo dessa carne minha maldição

Vou cantar-te nos meus versos, nos confins dos universos

Te chamar clamar orar, buscar por tua mão

E não me importo de esperar eternidades

Eu creio em ti esta cantiga é uma oração

Não és mito és realidade, dono de toda verdade

O caminho o amor a vida, a paz a salvação

Vai ser tão forte, a força do meu pensamento.//

Música 126, R.Bozza.

Amor pecado, Nº 429

Amor pecado

Não foi de caso pensado nem mesmo acho pecado

O que existiu entre nós

Deixamos por um momento falar mais forte o desejo

Que da razão calou a voz

Amor de verdade amor de mentira

Assim é o destino

São coisas da vida por causa perdida

Qualquer desatino

Se houve qualquer pecado se houve algum culpado

Não importa já passou

Só vai restar na lembrança um velho uma criança

E uma noite de amor.//

Música 429, R.Bozza.

Como dói, Nº 90

Como dói

 

Como dói, ler em seus olhos tão cruel indiferença

Ter a certeza, que agora ela nem pensa

Que o mundo um dia foi somente meu e seu

Como dói, ver que os meus olhos são dois lagos de agonias

O desespero de escutar todos os dias

O coração a acusar os erros meus

Como dói, quando nós dois cruzamos na mesma calçada

Sorrir fingir, que não estou sentindo nada

Tendo no peito um coração a reclamar

Como dói, saber que outro já é senhor do seu carinho

Que hoje pra ela, não sou mais do que um vizinho

Que dela é meu só um bom dia e nada mais.//

Música 90, R.Bozza.

Solidão, Nº85

Solidão

Nem todo esse tempo que passou, não pôde apagar aquele amor

Voltei novamente àquela estrada, tão cheia de pó mal iluminada

Parei novamente no barzinho, pedi qualquer coisa de mansinho

Fui erguendo aos poucos meu olhar, vi a casa branca ao luar

E nesse instante a lua, talvez com pena de mim

Deixou nas sombras a rua, ninguém viu meu pranto cair

Nas minhas andanças pelo mundo

Já fui de senhor a vagabundo

Já fiz tantos males e tantos bens

Já fui tão amado só ela amei

Deus quanto aprendi e ainda não sei

Como aquele amor esquecerei

E nesse instante a lua, talvez com pena de mim

Deixou nas sombras a rua, ninguém viu meu pranto cair.//

Música 85, R.Bozza.

Retalhos de amor, Nº 76

Retalhos de amor

Vejo a passar no meu céu azul

Duas nuvens brancas brincando

Qual namorados se abraçam

Seguem pelo espaço se amando

Amor são pedaços de você, amor são pedaços de você

Rouba a noite o dia

Sobe ao céu a lua de prata

Banha o mar que murmura

Todos seus segredos à praia

Amor são pedaços de você, amor são pedaços de você

É madrugada o sereno

Eu sinto cair de mansinho

Faz em meu corpo a brisa

Em suaves sopros carinhos

Amor são pedaços de você, amor são pedaços de você

Por isso onde eu ande

Longe perto, noite ou dia

Seja acordado ou sonhando

Acho já tornou-se mania

Amor ver pedaços de você, amor ver pedaços de você./

Música 76, R.Bozza.

Tranquei o peito, Nº 74

Tranquei o peito

Tranquei meu peito

Tão bem que o pranto não pode passar

Ouvi sorrindo você me falar

Que nosso amor tinha chegado ao fim, ao fim

E que seus olhos

Não precisavam mais da luz dos meus

Que outro olhar iluminava o seu

E que por ele não queria mais, a mim

Veio a vontade

Imensa de pedir para ficar

Pra que não fosse eu tentei falar

Mas o orgulho minha voz calou, e assim

Hoje pra longe

Sem despedidas estou indo embora

Abri a cela do meu peito agora

Deixei as lágrimas, correrem enfim.//

Música 74, R.Bozza.

Sonho mau, Nº 73

Sonho mau

Acordei, de um sonho mau onde via cair

Milhões de bombas, pintando de fogo o chão

E ninguém, daquele inferno consegue fugir

O sangue corre, é irmão destruindo irmão

Lagos rios mares, se mudam pro céu

Arde a terra parece, do Sol um pedaço

Redobram as bombas, não há mais quartel

A esperança de paz, se perde no espaço

Mãos botões apertam, as aves de prata

Despertam, missão destruir

Levam no seu ventre, da morte a semente

É a dor, do céu a cair

Tudo volta ao pó, não há mais nada

Vejo meu mundo, em cinzas sumir

Foi tão bom acordar, desse meu pesadelo

Olhar em volta, de novo sentir

A ternura a paz, do meu mundo vermelho

E que a guerra, não pode explodir

Fico agora cismando, se no espaço existe a girar

O planeta verde mau, que meu sonho de Terra chamou

Sei que um mundo assim, tão ruim Deus não ia criar

Não deixaria o homem, praticar tanto mal tanto horror.//

Música 73, R.Bozza.

Buscando o amor Nº 69

Buscando o amor

O amor

Encontrei enfim, ou você pra mim

É só mais um caminho

Perdido, sem vida

O amor

Encontrei enfim, ou você pra mim

É só mais um carinho

Sofrido, doído,

Um caminho a mais, onde vou andar

Um carinho a mais, onde vou chorar

Onde vou sangrar, onde a me esperar

Estarão espinhos

Ah tanto já sofri, por onde busquei

A felicidade, na verdade nem mesmo a vi

Mas eu não vou parar, se em você não está

Sigo outro Destino.//

Música 69, R.Bozza.

Espera, Nº 60

Espera

 

Eu junto a você, por onde andei só flores

Nos caminhos achei, nos caminhos achei

Hoje eu sem você, por onde andei das flores

Só espinhos achei, só espinhos achei

Ah eu sofro demais, pensando jamais

Pra mim vai voltar

Eu perdi minha paz, e sei nunca mais

A vou encontrar

Mas a esperar, por mais que o tempo passe

Eu aqui hei de estar, eu aqui hei de estar

Se não me encontrar, quando voltar a vida

Em meu peito não há, em meu peito não há.//

Música 60, R.Bozza.

Pecado de amor, Nº 54

Pecado de amor

Esse homem que passou por mim, ontem foi meu amigo

Por razões antigas doídas, ainda guarda rancor

O motivo de um ódio assim, é quem mora comigo

Essa que é minha rainha, um dia já foi seu amor

Erramos, nós erramos sim

Mas desse nosso pecado, foi o destino o culpado

Deu seu coração para mim

Foi num benfazejo dia

Ele de braço com ela, troquei pelo amor o amigo

Nesse malfadado dia

Cupido lançou sua flecha, ficamos de amor perdidos

Erramos, nós erramos sim

Mas desse nosso pecado, foi o destino o culpado

Deu seu coração para mim.//

Música 54, R.Bozza.

Morrendo de amor, Nº 48

Morrendo de amor

                                                        

O tempo foi passando, lentamente

Hoje talvez nem lembre mais de mim

A língua alheia separou a gente

A vida não perdoa é mesmo assim

Sofri, o fel do desamor

Na farpa da desilusão

Chorei, as mágoas do amor

Tudo que resta é solidão

Enquanto me esquecia, lealmente

Sempre esperei a sua volta aqui

Agora sem você literalmente

Eu vejo aproximar-se o meu fim

Sofri, o fel do desamor

Na farpa da desilusão

Chorei, as mágoas do amor

Tudo que resta é solidão.//

Música 48, R.Bozza.

                                                           

                                                            

Pintando o amor, Nº 40

Pintando o amor

Nosso romance retratando

No arco-íris vou buscar

As cores que estão faltando

Pro nosso imenso amor mostrar

Pelos canteiros entre as rosas

Seus lábios vivo a procurar

Terá que ser a mais formosa

Não qualquer rosa que achar

Raios de sol os seus cabelos

A luz da lua seu olhar

Milhões de estrelas no sorriso

E sua voz na voz do mar

As suas mãos na meiga brisa

Seu corpo os dias de calor

Seu pranto a chuva que desliza

Os beijos néctar de flor

Quanto mel, quanta beleza

Até que um dia os olhos seus

Teve a neblina da tristeza

E o gelo frio do adeus.//

Música 40, R.Bozza.

Guerra no amor, Nº 36

Guerra no amor

Meu amor do seu coração era rei, vivia a sorrir

Protegido por seus guardiões valorosos leais

De sentinela a confiança, pra ninguém o ferir

O soldado ternura velava mantendo a paz

Um dia o espião do ciúme, sentinela conseguiu enganar

Escondido no manto da mentira, cruelmente o soldado matou

Abriu os portões do castelo, pro guerreiro do ódio entrar

Expulsou o nobre rei e seu trono sem dó ocupou

Com um novo rei, em seu coração a mandar começou

Uma outra batalha no meu, contra as tropas da dor

Veio o corcel da saudade, pisou a flor da alegria

Setas de tristeza, à ave felicidade puseram um fim

As cores do caminho se apagam vão perdendo o dia

E as sombras da noite se acercam de mim

Só em seu exílio o rei amor, quase a sufocar

Bandeira branca porém o orgulho, não deixa erguer

Luta a esperança mas aos poucos, sinto agonizar

Morre também meu coração, que sem ela não sabe viver.//

Música 36, R.Bozza.

Flor do amor, Nº 29

Flor do amor

A flor que eu tinha guardada

Dentro do coração pra lhe dar

Sofreu tanto a pobre coitada

Viu uma outra em seu lugar

Hoje quase não resta nada

Do lindo botão que viveu

Perdeu seu perfume calada

Sua dor ninguém percebeu

Veio o manto da morte pétalas caindo ao chão

Sopradas por um vento tão forte

Levando a sorte, pra longe do meu coração

Mas quando eu encontrar

Quem regue de novo essa flor

Me faça acreditar

Que outra primavera chegou

Mais uma vez vou sonhar

Pra sempre enterrar essa dor

De novo ressuscitar

Na crença que tinha no amor.//

Música 29, R.Bozza.

Flores mortas, Nº 26

Flores mortas

Num dia distante, só via o instante

De você chegar

Pensava sorrindo, seria tão lindo

De novo abraçar

E num só momento, esquecer o tormento

De tanto esperar

Mil versos poemas, uma canção de amor

Com doces palavras, raro buquê de flor

Por um ano inteiro, no cativeiro do meu coração

Somente pra ela, meu grande amor a minha paixão

Chegou com outro sorrindo, sem ar disfarcei fingindo

Uma falsa alegria

Chegou com outro ferido, a dor suportei mentindo

Calando toda agonia

Sem versos poemas, sem canção de amor

Sem doces palavras, sem buquê de flor

Foi assim que chegou, ao fim a minha ilusão

Todo céu desabou, o meu sonho acordou

Com um caloroso, aperto de mão.//

Música 26, R.Bozza.

Pérolas de sal. Nº 21

Pérolas de sal

Tá doendo e vai doer

Bem sei, amar é mesmo assim

Sem ele não sei viver

Agora, o que será de mim

Até a lua, no céu entristeceu

Quando você partiu

Deixou a rua, de luto em negro breu

Pena de mim sentiu

Pobre da lua, tentou me consolar

Mas a minha dor, fez seu pranto derramar

Foi como apareceram as pérolas no mar

São feitas de tristeza e gotas de luar.//

Música, Nº 21, R.Bozza.