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segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Culpas, Nº 11364

Culpas

Na nossa desunião
Do poço fomos ao fundo
Pra luz pra voz da razão
Ficamos cegos e surdos

Durante a separação
Parece até absurdo
Trocamos tapa arranhão
Houve um pouco de tudo

Culpamos na separação
O mau destino o acaso
Mandinga assombração
Até a Deus e o Diabo

Só muito tempo depois
Pesando certos errados
Vimos que fomos nós dois
Os verdadeiros culpados.//

Música 11.364, R.Bozza.




domingo, 30 de outubro de 2016

Vivo por viver, Nº 11362

Vivo por viver

Hoje eu vivo
Porque tenho que viver
Hoje não morro
Porque não posso morrer

Porque não choro
Não tenho por quem chorar
Porque não sofro
Não tenho por quem sofrer

Não tenho amores
Pra noites de sono perder
Não tenho paixões
Que me façam enlouquecer

Por consolo o violão
Não me assusta a solidão
Não creio mais em ilusão
Quando faz falta um bem querer
Se for preciso pago alguém
Por uma noite de prazer.//

Música 11.362, R.Bozza.






sábado, 29 de outubro de 2016

Não há mais tempo, Nº 11361

Não há mais tempo

Bem perto
Do ponto final dessa vida
Distante
Da felicidade perdida

Saudoso
Dos arroubos da mocidade
Já dentro
Da calma da terceira idade

Vivo
Porque tenho que viver
Morro
De corpo e alma porquê

Mais que o vazio no peito
O amargo o fel da solidão
Eu já não tenho mais tempo
Pros devaneios da ilusão
Pro céu do amor
Pro mel da paixão.//

Música 11.361, R.Bozza.





sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Pensando nela, Nº 11359

Pensando nela

Às vezes eu penso nela com tanta inocência
Com o mais puro carinho
Acreditando que ela é uma santa e veio
Iluminar meu caminho

E eu me perco
Nas mais preciosas rimas
Com os versos mais bonitos
Onde eu e ela
Voamos ao léu
Pro alto do céu

Em outras penso nela com tanta indecência
Com as loucuras do cio
Acreditando que ela é uma puta e veio
Desvirtuar meu destino

Então me entrego
Às mais loucas fantasias
De desejo de orgia
Onde eu e ela
Rolamos no mel
Em cama de hotel.//
Música 11.359, R.Bozza.


quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Que pena, Nº 11358

Que pena
Vai longe o tempo
Que nossa morada
Já foi um lar doce ninho
Naquele tempo
Era uma casa
De muito amor e carinho

Hoje
Parece o retrato
De um casarão sombrio
Hoje
De dois fracassados
É somente a moradia

Vai longe o tempo
Que a nossa cama
Era aconchego magia
Naquele tempo
A nossa trama
Era uma rede de orgia

Hoje
Não mais que retalhos
Que pena tudo que sobrou
Hoje
Só restam frangalhos
De nossa paixão nosso amor.//
Música 11.358, R.Bozza.










quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Mulher criança, Nº 11357

Mulher criança
Minha alma está feliz
O corpo um bosque em flor
Na mais doce ilusão
Depois que a conheci
 Redescobri o amor
Redescobri a paixão

Rosa
O corpo já feito mulher
De alma ainda criança
Rosa
Ainda não sabe o que quer
Quanto será que me ama

Com o sexo pedindo bis
Meu ego ressuscitou
Uma antiga emoção
Depois que a conheci
Redescobri o amor
Redescobri a paixão

Rosa
À noite mulher
De dia criança
Rosa
Porém sabe bem o que quer
Quando nós vamos pra cama.//
Música 11.357, R.Bozza.


terça-feira, 25 de outubro de 2016

Espeto, Nº 11356

Espeto

O sol nem tinha raiado
Era cedo muito cedo
Penacho arrepiado
Quase de matar de medo
Pousou sobre o meu varal
Sem que eu chamasse por ele
Fazendo jus ao nome que dei
Espeto

Armou o maior carnaval
Foi um sururu daqueles
Mostrou uma cara de mau
Quando cheguei perto dele
Pequeno igual um pardal
É um Pit Bull sem coleira
Fazendo jus ao nome que dei
Espeto

Hoje ele é o maioral
Qual ditador qual posseiro
Tomou conta do terreiro
Como xerife do quintal
Em tudo sempre o primeiro
Manda até no galinheiro
Fazendo jus ao nome que dei
Espeto.//
Música 11.356, R.Bozza.












segunda-feira, 24 de outubro de 2016

História de amor, Nº 11355

História de amor
Clara manhã de setembro
Um dia ensolarado
Nas asas de um pé de vento
Ele chegou assustado
Entrou pela porta dos fundos
Arisco arrepiado
Como fugindo do mundo
Como buscando um agrado

Assim começou essa história
Que o destino escreveu
Sempre a tempo e hora
Tudo que aconteceu

Eu fui me achegando
Muito de mansinho
Seu corpo afagando
Fazendo carinho
Meu dengo foi tanto
Que o meigo bichinho
Foi se aconchegando
Fechando os olhinhos

Assim começou essa história
De amor entre ele e eu
Do fim o dia e hora
Somente quem sabe é Deus.//
Música 11.355, R.Bozza.











domingo, 23 de outubro de 2016

Raízes profundas, Nº 11354

Raízes profundas
Nós dois
Foi um sonho absurdo
Um meigo frágil arbusto
Que brotou no meu coração
Em pouco tempo era tudo
A mais bonita ilusão

Ontem
Sequer tinha namorado
Um botão abrindo em flor
Ontem
Não me assustou a idade
Eu tinha fé no amor

Nós dois
Foi sonho tão absurdo
Mas com raízes profundas
Que esfumaçaram a razão
Que advertia o luto
Amargura e solidão

Hoje
Com outro ela é casada
O sonho esfumaçou
Hoje
Com o peito despedaçado
Não creio mais no amor.//
Música 11354, R.Bozza.









sábado, 22 de outubro de 2016

Desencontro, Nº 11353

Desencontro

É tanta gente que passa
Gente que vai e que volta
E eu aqui sempre tão só
É tanta gente apressada
Que vai que vem e não nota
Essa tristeza de dar dó

Tão perto de mim
Os olhos dela
Verdes meigos cintilantes
Tão perto e tão distante

Em pares os namorados
Vão pela rua a se abraçar
Olhando a lua a se beijar
E eu aqui desolado
Tanta ternura a invejar
Com esse amor proibido a sonhar

Tão perto de mim
Os olhos dela
Que por briga desencontro
Hoje pertencem a outro.//
Música 11.353, R.Bozza.













sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Covarde, Nº 11352

Covarde
Quando vou
Falar de amor pra ela
Não sei dizer sei lá sei não
Está faltando coragem
Para fazer tal viagem
Ela é estrela eu sou balão

Covarde
Por ser assim tão covarde
Eu vou calando essa paixão
Covarde
Por ser assim tão covarde
Vou sufocando o coração

Toda vez
Que chego perto dela
É sempre a mesma aflição
Em chamas o peito arde
Mesmo a morrer de vontade
Eu calo a minha ilusão

Covarde
Com ela sonho acordado
Tão perto e tão longe da mão
Covarde
O destino de um covarde
É acabar na solidão.//
Música 11.352, R.Bozza.







quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Noite e dia, Nº 11349

Noite e dia

Dia ensolarado
Ou dia nublado
O meu pensamento
Em paz ou em guerra
Está sempre grudado
Está sempre pregado
A todo momento
No doce dos olhos dela

A alma sedenta
Da sua ilusão
Da sua pureza

Noite enluarada
Ou noite apagada
O meu pensamento
Instinto aviltante
Está sempre colado
Está sempre agarrado
A todo instante
Nas vinhas do sexo dela

O corpo faminto
Da sua paixão
Do afã do seu cio.//

Música 11.349, R.Bozza.







quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Como não queria ser, Nº 11345

Como não queria ser

Livre como um passarinho
Que o homem não engaiolou
Ao léu voando sem ninho
Que um vendaval derrubou

Sou livre
Por ter perdido você
Sou livre
Como não queria ser

Feito uma noite sem lua
Escura ausente de cor
Igual menino de rua
Jogado carente de amor

Sou livre
Por ter perdido você
Sou livre
Como não queria ser

Música 11.345, R.Bozza.



terça-feira, 18 de outubro de 2016

Deusa e rainha, Nº 11344

Deusa e rainha
Eu bem que tentei lutar
Com medo de despencar
Nesse profundo abismo
Que em nuvens me faz pisar
E a cabeça girar
Como estivesse bebido

Aos claros do dia
Uma inocente menina
Nas sombras da noite
A mais indecente mulher
Deusa e rainha
Que faz de mim o que bem quer.

Tolice querer negar
Esse amor tão sofrido
O jeito é me entregar
A essa paixão doída
Fugir querendo ficar
É dor que não faz sentido

Aos claros do dia
Uma inocente menina
Nas sombras da noite
A mais indecente mulher
Deusa e rainha
Que faz de mim o que bem quer.
Música 11344, R.Bozza.






segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Dilema, Nº 11343

Dilema

Ontem
Era muito tarde
Pra dela não me aproximar
Ontem
Era muito tarde
Pra eu não me apaixonar

Sem fim é minha agonia
Ah que destino terrível
Ontem com ela morria
Hoje sem ela não vivo

Hoje
Ainda é cedo
Pra dela eu me afastar
Hoje
Ainda é cedo
Pra conseguir me libertar

Sem fim é minha agonia
Ah que destino terrível
Ontem com ela morria
Hoje sem ela não vivo.//
Música 11343, R.Bozza.



domingo, 16 de outubro de 2016

Análise, Nº 11342

Análise

É preciso
Avaliar sentimentos
Necessito
Amortiçar sofrimentos

Por em risco
Livres de arrependimento
Pranto e riso
Cada um nos seus momentos

Ser sempre eu
Sem me espelhar noutro alguém
Louvar o ateu
Que não quer o mal de ninguém

Se aconteceu
A culpa foi minha também
Brindo ao adeus
Se um amor vai outro vem.//

Música 11.342, R.Bozza.




sábado, 15 de outubro de 2016

Novela, Nº 11341

Novela

Eu tenho que me conformar
Já não existe ela e eu
Já não existe eu e ela
Foi triste o meu despertar
Quando perdeu a inocência
Deixando de ser donzela

De todo conscientizar
Depois do que aconteceu
Não necessito mais dela
Do sonho foi o despertar
Quando ganhou indecência
Pra outro abrindo a janela

E nada de desesperar
Buscando consolo em Deus
Às vezes que penso nela
No peito enfim sepultar
A amargura a tristeza
Do drama dessa novela.//

Música 11.341, R.Bozza.










sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Força na reza, Nº 11340

Força na reza

Alguém me disse que ela
Já superou a desdita
Mesmo sem ser aquarela
Está em paz sua vida
Deixou de sofrer de chorar
Mesmo com a alma ferida

Mas não disseram que ela
Tem novo amor nova paixão
Que outro é dono dela
Que sonha outra ilusão

Por ser ainda criança
Menina presa à trança
Não perco a esperança
Que alguém diga a ela
A minha musa singela
O quanto ainda gosto dela

Que ponho força na reza
Pela reconciliação
Que eu sempre serei dela
De corpo alma e coração.//
Música 11.340, R.Bozza.












quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Tolo e louco, Nº 11339

Tolo e louco

Mesmo passados dez anos
Das mágoas dos desenganos
Do adeus que a sorrir me falou
Meu peito não guarda rancor

O cheiro o gosto dela
As coisas entre eu e ela
Ainda sinto no ar
A chaga não cicatrizou

De tanto que penso nela
Com um sentimento singelo
Difícil me libertar
De tanta amargura e dor

Mesmo sem sonhos e planos
Não esqueci seus encantos
Ainda é meu único amor
De louco de tolo que sou.//

Música 11.339, R.Bozza.






quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Pressentimento, Nº 11338

Pressentimento

Ele sempre soube que os dois
Juntos sonhando acordado
Seria o mais lindo sonho
Porém pressentia depois
De consumado o pecado
Talvez pesadelo medonho

Enquanto a virgem menina
Sem nada entender de amor
E tão pouco saber de paixão
Ainda presa à trança
Ainda era inocente
Ainda era criança

O velho poeta com versos e rimas
Ousadas carícias era dono e senhor
Da jovem princesa cuja fantasia
Tudo que sabia ele quem ensinou

O já cansado alento
Ligeiro o tempo levou
Aquele pressentimento
Tão temido se confirmou
Seu corpo sempre aceso
A outro ela entregou.//

Música 11.338, R.Bozza.










terça-feira, 11 de outubro de 2016

Nunca mais, Nº 11324

Nunca mais

Como há de ser
O mormaço da seresta
Sem o mel do seu encanto
Capaz do mundo adoçar
Sem o negro dos seus olhos
Da cor da noite sem luar

Não sei sei lá sei não
Depois dessa desilusão
Não sei sei não sei lá
Nunca mais vou me apaixonar

Como há de ser
A fervura desse brega
Sem o seu sorriso branco
A rua escura a iluminar
Sem o rosa dos seus lábios
O bar sem graça a enfeitar

Não sei sei lá sei não
Depois dessa desilusão
Não sei sei não sei lá
Nunca mais vou me apaixonar.//
Música 11324, R.Bozza.









segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Sem valor, Nº 11323

Sem valor

Depois de tudo acabado
Depois do mal consumado
Com o negro dos seus olhos
Com a prata do sorriso
Lá vem você a prometer
O que não faz mais sentido

Ternuras que tanto sonhei
A inocência do seu rosto
A indecência do seu corpo
Mil loucuras que ansiei
Mas era falso seu jogo
Que só me trouxe desgosto

Momentos de céu
Momentos de mel
Momentos sublimes demais
Que a vida inteira esperei
De corpo e alma aguardei
Mas que hoje não valem mais.//

Música 11223, R.Bozza.