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quinta-feira, 31 de março de 2011

Ah que pena, Nº 7791


Que pena


Quando a moça chegou, iluminou toda festa
Incendiando o brega, acalentando a seresta
Feito um sol de meia-noite, qual lua de meio-dia
No coração do velho poeta, uma explosão de alegria

Olhares enamorados, sorrisos adocicados
Falando de coisas antigas, há muito perdidas no tempo
Lembrando ilusões amigas, ainda guardadas no peito

Sonha poeta, sonha
Esquece que o tempo, ligeiro passou
Vive poeta, vive
Talvez seja a sua, última noite de amor.//

Música 7791, R.Bozza.





quarta-feira, 30 de março de 2011

Prece e praga, Nº 7790




Prece e praga

Quando seus olhos castanhos, se aninharam nos meus
Foi um encanto tamanho, todo meu corpo tremeu
Eu que não rezo fiz uma prece, agradecendo
O doce presente de Deus

Os dias morrendo, as noites nascendo
Alguma coisa mudando
Os dias nascendo, as noites morrendo
Aquela angústia aumentando

Quando seus olhos castanhos, se afastaram dos meus
Foi um quebranto tamanho, toda ilusão se perdeu
Eu que não rezo fiz uma praga, abominando
O amargo castigo de Deus.//

Música 7790, R.Bozza.


terça-feira, 29 de março de 2011

Pobre de mim, Nº 7786


Pobre de mim


Quando me apaixonei por Juliana
A moça ainda era virgem
De tudo, de beijo de alma de ego e de sexo
No rosto suaves lentigens
Mostrando, que para o amor era muito cedo
Enfeitiçado por tantos valores e prendas
Me apaixonei, por essa doce princesa

Quando desencantei com Juliana
A moça não era mais virgem
De nada, de beijo de alma de ego de sexo
Do rosto perdera as lentigens
Mostrando, que do amor já não tinha mais medo
Dando por falta, de tantos valores e prendas
Eu desamei, o que restou da princesa.//

Música 7786, R.Bozza.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Não valeu à pena, Nº 7781


Não valeu à pena


Foi-se o sonho bom, que desilusão
Que decepção meu Deus
Não valeu à pena, toda essa espera
Por um beijo seu

Que beijo amargo, que beijo chocho
Foi um jiló, e eu sonhando com doce de coco
No meu coração fez um estrago
Melhor que jamais me tivesse beijado

Eta mundo mau, eta mundo cão
Não valeu à pena, esperei em vão.//

Música 7781, R.Bozza.

domingo, 27 de março de 2011

Que pena, Nº 7780


Que pena


Era uma princesa de cabelos negros
Longos, sobre os ombros derramados
De olhos clarinhos, lábios rosados
A pele sedosa, suave morena
Um sorriso enluarado
Seria sereia seria uma fada

Não sei, só sei que em devaneios
Dei asas à fantasia,
Parecia o amor primeiro
Despertando a poesia
Versos rimas bordões e primas
Numa explosão de alegria

Porém quando amanheceu, toda ilusão se perdeu
A deusa, indo embora com outro
Que pena, na rua deserta de povo
Só restou essa canção de solidão, o violão e eu.//

Música 7780, R.Bozza.


sábado, 26 de março de 2011

Crime ou pecado, Nº 7776




Crime ou pecado

A primeira vez, que com carinho olhou pra mim
Alguma coisa dizia, que seria sofrido assim

Eu não sou profeta, e nem adivinho
Mas há muito tempo, tudo pressentia
Cedo ou tarde voltaria, eu tinha plena certeza
Da sua dor e da minha, o fel da nossa tristeza
Você com outro, eu com outra
Numa estranha solidão
Eu com outra, você com outro
Chorando a mesma desilusão

A primeira vez, que com carinho olhou pra mim
Alguma coisa dizia, que seria sofrido assim.//

Música 7776, R.Bozza.




sexta-feira, 25 de março de 2011

Soldadinho de chumbo, Nº 5531

Soldadinho de chumbo


Hoje à noitinha, o meu netinho faz cinco aninhos
E eu ao natural, no bolso somente um real
Na agitação da cidade, gente pra lá gente pra cá
A santa ouviu minha prece, a sorte no chão a rolar
Olhei para um lado e pro outro
A me esquivar de alguém
Quando percebi chorando
A dona da nota de cem

Não vou por culpa na santa
A nota não era minha afinal
Quase tropeço na banca
De coisas de um real
Talvez ali por descuido, com armadura e tudo
Cheio de cores tão lindo, o soldadinho de chumbo
Por mais essa graça, que tive na vida
De novo agradeci, à minha santa querida.//

Música 5531, R.Bozza.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Não valem mais, Nº 7772


Não valem mais


Quando você, surgiu no meu caminho
De tão carente, de tão sozinha
De tola, de louca acreditei
Quando dizia que me adorava
Quando jurava que me queria
De corpo e alma eu me entreguei

Toda lembrança, dessa paixão cruel doída
Toda esperança, nesse amor triste sofrido
Em desalento tirei do peito, do pensamento
Há muito tempo atrás
E os guardados, cartas retratos
Igual a cacos de vidro, já varri pro lixo
Hoje não valem mais.//

Música 7772, R.Bozza.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Não se faz, Nº 7762


Não se faz


O que essa mulher fez comigo não se faz
Abalou meu ego, atiçou-me o sexo
Feriu meu sossego, roubou minha paz
Depois foi embora sem sequer olhar pra trás

Ela chegou, de mansinho docemente
Depois sentou, com jeitinho inocente
Aí olhou, com um carinho diferente
Então cruzou, suas pernas envolvente
Sem dó mostrou, de maneira indecente
Com despudor, a calcinha transparente

O que essa mulher fez comigo não se faz
Depois de seduzir, minha alma abduzir
Foi embora sem sequer olhar pra trás.//

Música 7762, R.Bozza.

terça-feira, 22 de março de 2011

Às vezes e sempre, Nº 7590

Às vezes e sempre


Às vezes olha pra mim
Mansamente docemente, de quase esquecer da vida
De esguelha, feito uma jovem menina
Ou de frente, igual mulher já vivida
Em outras olha pra mim 
Loucamente ardentemente, como se fosse uma perdida
De esguelha, igual raposa atrevida
Ou de frente, feito uma loba faminta

Às vezes, sem censura com loucura
Com apetite de sereia
Em outras, com ternura com doçura
Com medo da maldade alheia
O nosso caso é assim
Não sei quem gosta mais
Se eu dela ou ela de mim.//

Música 7590, R.Bozza.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Sem fichas, 7584


Sem fichas


De tanto apostar e perder, no jogo do amor
Se foram todas as fichas, nem uma restou
Nem uma sequer, para jogar com outra mulher

Por isso, pra que eu aposte outra vez
Preciso, de encontrar um alguém
Que seja santa, fora e puta dentro da cama
Que compartilhe meu fogo
As minhas mais loucas tramas
Que faça de tudo, qualquer absurdo
Que o meu ego, meu sexo mandar
Mesmo sabendo que se eu perder
Não terei como pagar.//

Música 7584, R.Bozza.


domingo, 20 de março de 2011

Duas apostas, Nº 7591


Duas apostas


Que ela ta me filmando, cheia de malícia
Metade das minhas fichas, eu sou capaz de apostar
Sorrindo com jeito de loba no cio
Com fome com sede, com gula no olhar

Ontem fui um bom aluno, hoje sou bom professor
Corpo alma e coração, diplomado em amor

Iludida, envolvida em minha trama
 A outra metade, sem medo de errar
Aposto que ao final desse drama
Pra dentro da cama, ela vai me levar

Corpo alma e coração, diplomado em amor
Ontem fui um bom aluno, hoje sou bom professor.//

Música 7591, R.Bozza.






sábado, 19 de março de 2011

Amor e paixão, Nº 7599


Amor e paixão


Busquei amor em Daniela, que fosse pra vida inteira
O gostar que encontrei nela, foi ternura passageira
Só amor de brincadeira
Busquei paixão em Daniela, ilusão de primavera
O afã que havia nela, parecia uma fogueira
Que se acabou ligeira

Paixão sem amor, quando acaba
Parece uma tsunami,
Muito arrasa, mas logo passa
Amor sem paixão, quando acaba
Parece uma onda mansa
Pouco maltrata, mas nunca passa.//

Música 7599, R.Bozza.

sexta-feira, 18 de março de 2011

A velha fantasia, Nº 7759


A velha fantasia


Os primeiros acordes de Momo
Já me encontraram de novo
Bem equipado, pra desfrutar da folia
A enfeitar minha mesa, latas cheias de cerveja
Lança-perfume, confete serpentina
E o beijo de chegada, na mesma Colombina

Cantei dancei, valorizei o carnaval
Brinquei pulei, até o apito final

Derradeiros acordes de Momo
Já me encontraram de novo
Bem conformado, com o final da folia
A estorvar minha mesa, latas ocas de cerveja
Lança-perfume, confete serpentina
E o beijo de partida, na mesma Colombina.//

Música 7759, R.Bozza.


quinta-feira, 17 de março de 2011

É sempre assim, Nº 7752


É sempre assim


Toda vez, que ela passa por mim
É essa angústia danada, uma agonia assim
Que enlouquece o corpo
Estremece a alma
Enfraquece o coração, escravo dessa paixão

Arde um desejo imenso, uma vontade louca
Em um eterno momento, sufocar sua boca

Num beijo molhado, ardente profundo  
Porém o passado atropela
A sombra de outro com ela,
Me deixa calado, cego surdo mudo.//

Música 7752, R.Bozza.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Compromisso, Nº 7742



Compromisso

Definitivamente, eu estou comprometida
A dar um basta nesse amor bandido
Irrevogavelmente, eu to mesmo decidida
A por um fim nessa paixão mal resolvida

Esse cara, se apossou da minha vida
Entrou por meus olhos, correu no meu sangue
Como um vício, de cigarro ou bebida
Como se eu fosse uma puta do mangue
Igual despacho macabro, arriado em encruzilhada
Sorrateiro, invadiu meu peito
Não sei se descuido da santa
Talvez por castigo do demo

Irrevogavelmente, eu estou comprometida
A por um fim nessa paixão mal resolvida
Definitivamente, eu to mesmo decidida
A dar um basta nesse amor bandido.//

Música 7742, R.Bozza.


terça-feira, 15 de março de 2011

Como é possível, Nº 7737

Como é possível


Como é possível
Depois de tanto tempo
Que este sentimento
Como Fênix vá renascer das cinzas
Eu não acredito
Como está batendo
Com força o meu peito
Por quem só mentia, por quem só fingia

Como é possível, não acredito
Preso outra vez nos olhos negros
Cego pelo seu sorriso espelho
O mesmo rosto de santa
Agora em corpo de puta
Um novo ego, um novo sexo
Não acredito, como é possível
Tal sentimento me assusta.//

Música 7737, R.Bozza.

segunda-feira, 14 de março de 2011

As rosas e o tempo, Nº 7735


As rosas e o tempo

Jovens rosas passam deslumbradas, mal desabrochadas 
Com tanto perfume e cor
Passam lascivas, atiçando um cio a mais
Na gente buscando, paixão e amor

Por seus olhos, por seu rosto
Já se passou algum tempo
Por seus poros, por seu corpo
Mas não entrou em seu peito

Velhas rosas passam desfolhadas, quase amortiçadas
Levara a vida, seu perfume e cor
Passam sofridas, são coisas que não voltam mais
Perdidas em suas lembranças de amor

Por seus poros, por seu rosto
Já se passou tanto tempo
Por seus olhos, por seu corpo
Já se apossou do seu peito.//

Música 7735, R.Bozza.



domingo, 13 de março de 2011

Jovens e velhas rosas, Nº 7734



Jovens e velhas rosas
 
Jovens rosas passam
Deixando um perfume ativo de cio
Às vezes pertinho, às vezes distante de mim
Ora de mansinho, ora de roldão
Certas horas param, em outras deixam solidão
E eu fico ali parado, na minha mesa calado
Quase embriagado, sonhando acordado
Com o tempo bom que passou

Velhas rosas passam
Deixando um perfume mortiço de cio
Às vezes distante, às vezes pertinho de mim
Ora de roldão, ora de mansinho
Várias delas param, outras seguem seu caminho
E eu fico ali parado, na minha mesa calado
Sonhando acordado, quase embriagado
Com as doces lembranças do amor.//

Música 7734, R.Bozza.




sábado, 12 de março de 2011

Alguém mudou, Nº 7728


Alguém mudou 
 
Ontem, eu queria você ao meu lado
Para faze-la sorrir e cantar
Bem de mansinho, com todo cuidado
Muito carinho, pra não magoar
E você seria, a primeira dama
A sonhada, a mais amada
Dentro e fora da cama

Depois, ligeiro o tempo passou
Não sei, se eu mudei ou se você mudou
Nós dois, o que era doce acabou
Sem dó, a vida nos separou

Hoje, só quero você para vadiar
Que importa se vou, ou não magoar
Já não é mais, minha primeira dama
Hoje só vale pra cima da cama.//

Música 7728, R.Bozza.






sexta-feira, 11 de março de 2011

O amor e a paixão, Nº 7607


O amor e a paixão


O amor, igualzinho a toda paixão
Chega com sabor de mel
Vai com gosto de sabão
O amor, igualzinho a toda paixão
Mais parece um carrossel
Deve ter parte com o cão

Conheci Maria Rosa, mulata bonita dengosa Manhosa, maravilhosa sensacional
De curvas bem feitas num corpo divino perfeito
Apetitoso, sensual escultural
Cabelos negros encaracolados
Olhos morenos bem amendoados
Rosto de anjo, sorriso espelhado

Sem atentar pro perigo, enfeitei Maria Rosa
Fui assuntar os amigos, todo besta todo prosa
Por azar ou por castigo, um deles fugiu com a cabrocha
O amor, igualzinho a toda paixão
Deve ter parte com o demo, deve ser cria do cão.//

Música 7607, R.Bozza



quinta-feira, 10 de março de 2011

Espectro, Nº 7720


Espectro        


Foi um total desencanto, o sonho virou pesadelo
O frio aço mostrando, um lamentável espectro
O rosto amassado, o corpo alquebrado
Os cabelos brancos, de um velho

Rodopiando entre os pares, senhor de si o poeta
Com meia dúzia de olhares, enfeitiçara a princesa
Numa das voltas a vida, devolve ao vate a razão
A imagem bem refletida, num dos espelhos do salão
Toda esperança perdida, esfumaçada sua ilusão

Foi um total desencanto, o sonho virou pesadelo
O frio aço mostrando, uma princesa e um velho.//

Música 7720, R.Bozza.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Sonha poeta, Nº 7714

Sonha poeta

 A linda pequena, tão meiga singela
Com o encanto da noite no olhar
A jovem princesa, de pele morena
Sorriu gotas azuis de luar
Olhou com tanta alegria, sorriu com tal simpatia
Que o velho poeta sonhou
Sonhou acordado, com o mel do passado
Com coisas que o tempo levou

Sonha, poeta sonha
Que sonhar não custa nada
É somente um lenitivo
Para amortiçar o fel dessa dor
Sonha, poeta sonha
Faz bem pro corpo pra alma
Perder um pouco o juízo
Acreditar, que ainda és dono do amor.//

Música 7714, R.Bozza.





terça-feira, 8 de março de 2011

Outra canção, Nº 7713


Outra canção


Vai começando a festa, vem vadia a madrugada
O brega a seresta, o clamor da batucada
Como sempre, em minha mesa latas cheias de cerveja
Aguçando a poesia, atiçando a fantasia
Enfeitando, adoçando a solidão
Versos rimas, bordões e primas
É o nascimento de outra canção

Vai terminando a festa, agoniza a madrugada
O brega a seresta, silencia a batucada
Como sempre em minha mesa, latas ocas de cerveja
Vai faltando poesia, rareando fantasia
Camuflando, disfarçando a emoção
Não há mais versos e rimas,
Não há mais bordões e primas
Não há mais clima pra outra canção.//

Música 7713, R.Bozza.







segunda-feira, 7 de março de 2011

Perdido de amor, Nº 7606



Perdido de amor

Recentemente, já dentro da terceira idade
O amor ah o amor, esse Deus tão melindroso
Esse perigoso sentimento, mensageiro da paixão
De repente, sem qualquer aviso
Sem sequer pedir licença
Com a quietude de um ladrão
Sorrateiro, igual grileiro
Abriu-me o peito e roubou meu coração

Bem que eu tentei resistir, não permitir
Porém com muito carinho, qual fera no cio
Ele me seduziu abduziu, me seqüestrou
Depois sem razão fugiu, o amor, ah o amor
Pra mim só trouxe, amargura e dor.//

Música 7606, R.Bozza.


domingo, 6 de março de 2011

Só de brincadeira, Nº 7611

Só de brincadeira


A jovem princesa, só de brincadeira
Olhou, pôs no sorriso paixão
No mel da cerveja, sem levar a sério
Sorriu, pôs no olhar tanto amor
O velho poeta, amargurado pela solidão
Sonhou que a morena falava a sério
De corpo carente e alma doente
Na brincadeira acreditou

Antes de a noite acabar, do seresteiro calar
O canto na voz, o pranto no violão
Antes de arriarem as portas do bar
Como um tornado, veio a desilusão
Pra outro a moça, olhou com amor
Pra outro a moça, sorriu com paixão
Aí o sonho acabou, quando a ficha caiu
Com o peito cheio de dor, pagou a conta e fugiu.//

Música 7611, R.Bozza.





sábado, 5 de março de 2011

O poeta e a poesia, Nº 7619



O poeta e a poesia

Sem pressa a noite desceu, o seu negro manto
Lá estava o poeta, buscando um encanto
Lápis e papel na mão
Na folha novinha vazia
Nenhum verso, nenhuma canção

A madrugada cresceu, o breu aumentando
Pegando o poeta, ainda procurando
Lápis e papel na mão
Na folha novinha vazia
Nenhum sonho, nenhuma ilusão

Ligeiro o dia acendeu, igual pirilampo
Agora o poeta, cheio de espanto
Lápis e papel na mão
Na folha amassada riscada
O verso a canção, o sonho a ilusão

Assim foi a noite, assim veio o dia
Em mais um encontro, de poeta e poesia.//

Música 7619, R.Bozza.



sexta-feira, 4 de março de 2011

Um velho poeta, Nº 7627

Um velho poeta


Sou um velho poeta
Eterno sonhador 
Romântico à beça
Que ainda crê no amor
Fale de mim quem quiser
Ainda sou escravo
De um vulto de mulher

Se acarinhadas
São mais doces, que manga rosa colhida no pé
Quando maltatadas
São amargas, Deixando o gosto do malmequer
São rosas, e como toda rosa
Tem espinhos pra se defender

Sou um velho poeta
Delas ainda tenho sede e fome
Muita gula, muito cio
Muita vontade, de sacanagem e carinho
 Fale de mim quem quiser
Ainda sou escravo
De um vulto de mulher.//

Música 7627, R.Bozza.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Momentos, Nº 7629



Momentos 

Nós dois dentro do mar, no céu azul clarinho o Sol
Com o vento trazendo, de longe o canto da Sereia
Depois beira do mar, no céu azul marinho a Lua
Com a gente fazendo, amor na fina e branca areia 

Por momentos assim, incríveis com o peito em festa
Agradecendo a Deus, a gente ajoelha e reza

Que é de nós dois, do Mar do Céu do Sol da Lua
Do canto da Sereia, da fina e branca areia
Sem piedade, a mão do tempo levou
Hoje tudo que resta é solidão e dor

Por momentos assim horríveis, no peito uma pedra
Já descrente de Deus, a gente sofre mas não reza.//

Música 7629, R.Bozza.




quarta-feira, 2 de março de 2011

Espanto, Nº 7632



Espanto

Essa noite, foi a mais preciosa da minha vida

Essa noite, reencontrei a felicidade perdida
 
Amanhã de manhã, quando a gente acordar
 Ao beijar essa mulher, se na boca ainda tiver
O gosto da maçã, o cheiro do hortelã
No rosto o mesmo céu, no corpo o mesmo mel
Nos olhos na alma, mel e céu
Se essa mulher ainda tiver, todo esse valor
Vai ser fato de espantar, vai ser medo de assustar
Não terei como negar, que estou perdido de amor


Essa noite, reencontrei a felicidade perdida
Essa noite, foi a mais preciosa da minha vida.//

Música 7632, R.Bozza.



terça-feira, 1 de março de 2011

Indiferença, Nº 7657

Indiferença


Ninguém teve culpa maior
Do que nos aconteceu  
Ninguém teve culpa menor
Já estava escrito por Deus
Por isso eu acho melhor
A gente falar de adeus

A minha vida com ela, há muito desmoronou
Por uma porta entreaberta, a indiferença passou
Depois, no vão de alguma janela
Toda ilusão escapou
Hoje, na minha cama e na dela
É proibido, entrar o amor

Ninguém teve culpa menor
 Já estava escrito por Deus 
Ninguém teve culpa maior
Do que nos aconteceu
Por isso eu acho melhor
A gente falar de adeus.// 

Música 7657, R.Bozza.