Sonho bom, Nº 9283

Sonho bom

Essa noite eu sonhei

Um sonho inocente, divino

Com nossas almas no paraíso

Num rio de bênçãos do céu

Que sonho gostoso amoroso, que eu sonhei

Quando acordei

Adormeci

Para sonhar tudo outra vez

Logo depois eu sonhei

Um sonho indecente, maligno

Com nossos corpos enlouquecidos

Num rio de sêmen de mel

Que sonho gostoso meloso, que eu sonhei

Quando acordei

Adormeci

Para sonhar tudo outra vez.//

Música 9283, R.Bozza.

Fracasso, Nº 9273

Fracasso

Foi assim

Na juventude, na mocidade

A passos largos, pisadas fortes

De amores rodeado

Para mim

O poderoso Deus Cupido

Não passava de um menino

Atrevido, desmiolado

Eu sorria, eu zombava

Do seu poder, das flechadas

Tinha nas mãos

As rédeas do meu destino

Meu coração

Era um caminho florido

É assim

Na terceira idade

Vencido cansado

Por tanto desamor

Pela desilusão

Para mim

O Deus aloucado

De estranho amor

De louca paixão

Flechou o fracasso.//

Música 9273, R.Bozza.

Destino ou praga, Nº 9280

Destino ou praga

Lentamente a vida passa

Tem quem ri dessa desgraça

Da minha situação

Abandonado, sozinho

Tão carente de carinho

Na maior desilusão

Quero alguém que me ame

Preciso encontrar esse amor

Pra esquentar minha cama

E me libertar dessa dor

Passa a vida a vida passa

Será destino ou praga

Pobre do meu coração

Sem flores no meu caminho

Sou igual ave sem ninho

Como dói a solidão

Quero alguém que me ame

Preciso encontrar esse amor

Pra esquentar minha cama

E me libertar dessa dor.//

Música 9280, R.Bozza Maurício.

Culpas, Nº 9259

Culpas

Não há mais nada entre nós

Tudo acabou num triste adeus

Sem seu sorriso sua voz

Sem meu olhar dentro do seu

Assusta o que virá depois

O que será dos dias meus

Foi uma pena um pecado

Entre nós dois esse adeus

Agora morto enterrado

Todo esse bem que se perdeu

Joguei a culpa no Diabo

Botei a culpa no bom Deus

Culpei a tantos por meu fado

Do mal que nos aconteceu

Por nossa vida arrasada

Do sentimento que morreu

Quando na verdade, na realidade

Sem fazer alarde, o frio covarde

Fui eu

De todo esse estrago, de tanto fracasso

O maior errado, o grande culpado

Fui eu.//

Música 9259, R.Bozza.

Transplante, Nº 9255

Transplante - Música 9255, R.Bozza

Ele é um coroa, à toa

Na terceira idade, vai longe

Ele é casado, tem outras

Atropelando a razão

Por essa louca ilusão

Vou me acabando em solidão

Eu já fiz de tudo

Tentei outro em seu lugar

Eu já fiz de tudo

Joguei flores pra Iemanjá

Eu já fiz de um tudo

Não sei mais como lutar

Se adiantasse, se eu me livrasse

Desse amor tão sofrido

Se desse traste, me libertasse

Dessa paixão dividida

Pra quem sempre dou o sim

Pra quem nunca digo não

Juro por todos os deuses

Juro por todos os santos

De minha maior devoção

Não vacilava um instante

Eu arriscava o transplante

Trocava de coração.//