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sábado, 31 de maio de 2014

Me ama e me quer, Nº 10018



Me ama e me quer

Sensata serena
Tem crença tem fé
A virgem falena
É filha da Sé

Que doce ninfeta
Tão jovem mulher
De curvas perfeitas
Sem vício qualquer

De rosto formosa
Sensual gostosa
Qual fruta madura
Caindo do pé

Bem sei que é difícil
De acreditar
Quase impossível
Se imaginar

Pra lida pra cama
Haja o que houver
Com a alma me ama
Com o corpo me quer.//

Música 10.018, R.Bozza.






sexta-feira, 30 de maio de 2014

Beijo fatal, Nº 10017



Beijo fatal

O sapo quis voltar
Pular pra dentro da lagoa
Lembrando da vida boa
Que um dia teve por lá

A noite vai ter seresta
A saparia em festa
Não vai parar de coaxar
Hoje igual vagalume
Como já é de costume
Mais que a lua vai brilhar

Essa onda, rola até de manhã
Muito depois do sol despontar
Em meio a peitinhos, perninhas de rã
Pererecas pra lá e pra cá

Mas deste sonho distante
Da vida que tinha antes
Não há mais chama acesa
De um castelo prisioneiro
Por causa de certo beijo
Que ganhou de uma princesa.//

Música 10.017, R.F.Bozza / R.Bozza.






quinta-feira, 29 de maio de 2014

O sapo, Nº 10016



O sapo



Da minha vida de sapo

No marasmo da lagoa

Eu me perco a recordar

Ah meu deus que vida boa

Bate a saudade no peito

De quando vivia por lá



Felicidade distante, que não canso de sonhar

Da vida que tinha antes, da princesa me beijar



Como era de costume

Brilhando mais que a lua

O faceiro vagalume

E as sapinhas semi nuas

Faceiras num rebolar

De fazer santo pecar



Toda noite era de festa, com a saparia a coaxar

Samba pagode seresta, num tal de cantar e dançar



O rala coxa arretado, ia até de manhã

Eu o príncipe encantado, de uma dúzia de rãs

Hoje moro num castelo, porém dele prisioneiro

De ouro e prata muito belo, mas horrível cativeiro.//

Música 10.016, R.F.Bozza / R.Bozza.






















quarta-feira, 28 de maio de 2014

Dor de cotovelo, Nº 9322



A ficha caiu

Demorou
Mas a minha ficha caiu
Me jurou
Sentir o que nunca sentiu
Enganou
Como um primeiro de abril

Dor de cotovelo
É uma dor que fere e não mata
Mas enche de medo
O corpo, o coração e a alma

Falso amor
Até lá na cama fingiu
Sem pudor
Que não tinha outra mentiu
Me usou
Depois como Judas traiu

Dor de cotovelo
É uma dor que fere e não mata
Mas enche de medo
O corpo, o coração e a alma.//

Música 9322, R.Bozza.





terça-feira, 27 de maio de 2014

Escrito e subentendido, Nº 10000



Escrito e subentendido

O nosso adeus
Estava escrito
No claro brilho
Do alumiar das estrelas

O nosso adeus
Estava escrito
Subentendido
Nas entrelinhas dos poemas

Adeus ardido
Qual pimenta
Malagueta
De um desespero sem fim
Adeus sofrido
Uma guerra
Não pra ela
Espinhos dores só pra mim.//

Música 10.000, R.Bozza.