Pesquisar este blog

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Desgraça, Nº 10502

Desgraça
Nós desfrutamos do ato
Com tudo que tinha direito
Até ficar saciados
Sem respeitar sentimentos
Sem por na balança o fato
Que tem castigo o mal feito

Num nó
Violentando conceitos
Sem ver o certo o errado
Sem dó
Pisamos fundo no peito
Estraçalhamos a alma

Cientes do nosso pecado
Sem medo de ser julgado
Em nome de louca paixão
Achando que seria fácil
Um dia aos nossos pares
Simplesmente pedir perdão

Hoje
Nós somos dois traidores
E eles dois crucificados
Hoje
Por entre mágoas e dores
Ao todo quatro desgraçados.//
Música 10.502, R.Bozza.










domingo, 29 de novembro de 2015

Já era tarde, Nº 11119

Já era tarde
Cantarolei
Uma canção pra ela
Falando de amor
Falando de paixão
A mais linda
A mais doce
A mais meiga
Ilusão

Ela sorriu
Leviandade
Ela fingiu
Sinceridade
Sem dó mentiu
Com falsidade
Só aceitou
Por vaidade

Ali sonhei
Felicidade
Quando acordei
Foi desamor desilusão
Já era tarde
Para salvar meu coração.//
Música 11.119, R.Bozza.









sábado, 28 de novembro de 2015

Minha canção, Nº 11118

Minha canção

Eu comecei uma canção
Falando que gosto dela
Com a pureza de um amor
Mais puro o que o próprio céu

Eu terminei essa canção
Num juramento pra ela
Com o mel de uma paixão
Mais doce que o doce mel

Com o ardor de uma brasa
De ternura de ilusão
Com a quentura da fogueira
Com a força de um vulcão

Que minha alma
Com os anseios de quem ama
Por sua alma reclama
Que meu corpo
Com os desejos lá da cama
Pelo seu corpo inflama

Que por ela o meu peito
Acalentam incendeiam
Esses nobres sentimentos
Que na fé dessa canção
É imensa a esperança
Que me dê seu coração.//

Música 11.118, R.Bozza.






sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Minha gente, Nº 11234

Minha gente

De onde surgiu tanta gente
Que forte tempero
Com gosto e cheiro
De quem me admira
E muito me ama

Aí com certeza tem o dedo
Da meiga Luíza
Da doce Adriana
Aí com certeza tem o dedo
Da doce Luíza
Da meiga Adriana

De onde surgiu essa gente
Assim de repente
Divinas sementes
A quem admiro
A quem muito amo

Aí com certeza tem o dedo
Da doce Luíza
Da meiga Adriana
Aí com certeza tem o dedo
Da meiga Luíza
Da doce Adriana.//

Música 11.234, R.Bozza / R.F.Bozza.


quinta-feira, 26 de novembro de 2015

A cura, Nº 11116

A cura

Montado no vento
Rodei com o tempo
Pra muitos anos atrás
Peguei o Destino com a mão
Como se fosse um boi brabo
Dei um mergulho ao passado
Quando perdi minha paz
Em busca de louca paixão

Porém quando cheguei lá
Que é do verde dos seus olhos
Que é do negro dos cabelos
Que não cansei de sonhar
Tão sem rosa os seus lábios
Tão sem doce os seus beijos
Foi tão triste o despertar

Montei de novo no vento
Rodei pra frente com o tempo
Larguei o Destino de mão
Deixei lá atrás o passado
Meu peito havia curado
Daquela tola ilusão.//
Música 11.116, R.Bozza.









quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Erro fatal III, Nº 11115

Erro fatal III
Cismava o velho poeta
Dando mil tratos à bola
De quase fundir a cachola
Coitada
De tanto que é tola
Em sua santa inocência

Nem desconfia
Nem imagina
Que em minha noites de lua
Em cada canto da rua
Sacio meu corpo
Nos braços de outras

Pensava a jovem princesa
Dando mil tratos à bola
De quase fundir a cachola
Coitado
De tanto que é tolo
Em sua puta indecência

Nem desconfia
Nem imagina
Que em suas noites de lua
Alguém que passa na rua
Sacia meu corpo
Em orgias loucas

O Divino desconsolado
Com o fel das situações
Cupido deve ter errado
Nas doses dessas poções
Pôs um vulcão nos seus corpos
E gelo nos corações.//
Música 11.115, R.Bozza.












terça-feira, 24 de novembro de 2015

Começo e fim, Nº 10499

Começo e fim
Amor e paixão
Quando começam adoçam
Com um tempero
Delicioso divino

Com a gente sempre foi assim
Aonde um ia
O outro ia atrás
Amor e paixão sem fim
Loucuras na cama
Nunca eram demais
Eu vivendo só pra ele
Ele vivendo só pra mim

Paixão e amor
Quando acabam amargam
Chega a dar medo
De tão insosso maligno

Com a gente agora é assim
Tristeza agonia
Desilusão demais
Desesperança sem fim
Loucuras na cama
Que pena nunca mais
Não sei se ele tem alguém
Eu nunca tive mais ninguém.//
Música 10.499, R.Bozza.

 



 








segunda-feira, 23 de novembro de 2015

À risca, Nº 10498

À risca

 

Estou seguindo à risca

Certinho ao pé da letra

O que pra mim mesmo jurei
Mesmo abrindo ferida
Desistir dessa pequena
Abrir o peito pra outro alguém

Esquecendo a inocente menina
Cuja alma enfeiticei
Desprezando a indecente mulher
Cujo corpo profanei

Como se fosse a única
Como se fosse a última
Afastar o pensamento dela
Nunca mais sequer olhar pra ela
Como se a princesa encantada
Hoje fosse uma bruxa malvada.//

 

Música 10.498, R.Bozza.












domingo, 22 de novembro de 2015

Corpo e alma, Nº 10497

Corpo e alma

Eu ando com a alma
Carente perdida
Por falta
Do céu de um amor

Eu trago o corpo
Doente ferido
Por falta
Do mel de uma paixão

A dor do corpo
É fácil remediar
É uma coisa passageira
Compro com algum dinheiro

A dor da alma
É mais difícil curar
Só com amor verdadeiro
Que dure a vida inteira.//

Música 10.497, R.Bozza.



sábado, 21 de novembro de 2015

Do amor e da paixão, Nº 10494

Do amor e da paixão

Do amor
Dele confesso não sei
Posso dizer quase nada
O amor
É mel que nunca encontrei
Jamais cruzou minha estrada
O amor
Não fui seu dono e senhor
Não foi minha a sonhada

Da paixão
Dela de fato eu sei
Posso falar quase tudo
A paixão
Já usei e abusei
Dela sempre fui ao fundo
A paixão
Já fui seu dono seu rei
Nos quatro cantos do mundo

Amor
Não existiu no meu viver
Paixão
Eu tinha pra dar e vender.//

Música 10.494, R.Bozza.






sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Erro fatal II, Nº 11114

Erro fatal II

Cismava o velho poeta
Dando mil tratos à bola
De quase fundir a cachola
Coitada
De tanto que é tola
Em sua santa inocência

Nem desconfia nem imagina
Que em minha noites de lua
Em cada canto da rua
Sacio meu corpo nos braços de outras

Pensava a jovem princesa
Dando mil tratos à bola
De quase fundir a cachola
Coitado
De tanto que é tolo
Em sua puta indecência

Nem desconfia nem imagina
Que em suas noites de lua
Alguém que passa na rua
Sacia meu corpo em orgias loucas

O Divino desconsolado
Com o fel das situações
Cupido deve ter errado
A dose das suas poções
Botou demais ou de menos
Dentro dos seus corações
O céu do amor a ilusão
O cio o mel da paixão.//

Música 11.110 - a, R.Bozza.















quinta-feira, 19 de novembro de 2015

O erro do Cupido, Nº 11113

O erro do Cupido

O Deus Cupido sofria
Desconsolado
Com o erro que praticou
Pensando que o bem fazia
Pobre coitado
O arco de ouro apontou

Flechando o velho poeta
Que respirava indecência
E uma jovem princesa
Que transbordava inocência

Nela pôs uma paixão
Ardente
Mais doce que o doce mel
Nele um amor de ilusão
Dolente
Que só existe no céu

Assim
Enquanto o poeta com versos
Declamando seus anseios
Encantava a menina
Doce flor do bem-me-quer
No fim
A jovem princesa carente
De paixão e de desejo
Entregava a outro menino
O seu corpo de mulher.//
Música 11113, R.Bozza.


quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Triste despertar, Nº 11112

Triste despertar

Nas asas nos olhos do vento
Na anca no dorso do tempo
Pus rédea curta um forte arreio
Justo antolho trava e freio
Como se fosse um boi brabo
Peguei o Destino com a mão
Dei um mergulho ao passado
Buscando uma louca paixão

Porém quando cheguei lá
Não eram tão verdes seus olhos
Não eram tão negros os cabelos
Como cansei de sonhar
Seus lábios não eram tão rosas
Nem tanto mel nos seus beijos
Foi triste meu despertar

Das asas dos olhos do vento
Da anca do dorso do tempo
Tirei a rédea tirei arreio
Tirei antolho trava e freio
Voltei do longínquo passado
Larguei o Destino de mão
Deixei lá trás enterrada
Aquela antiga ilusão.//

Música 11.112, R.Bozza.


terça-feira, 17 de novembro de 2015

Mais que mereço, Nº 11111

Mais que mereço
Que mais eu quero da vida
Se tenho
Tudo o que desejo
Que mais quero eu da vida
Se tenho
Muito mais que mereço

Dinheiro no banco
Nenhum
Não me abala
Dinheiro no bolso
Algum
É o que basta

Na rua
Uma mulher tão profana
Que incendeia de calor
Com o fogo de uma paixão
Sem censura com loucura
Como se fosse a una

Em casa
Um bem querer que me ama
Com a brasa de um amor
Transbordando de ilusão
Com ternura com doçura
Que não troco por nenhuma.//
Música 11.111, R.Bozza.












segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Seus olhos seus nomes, Nº 10504

Seus olhos seus nomes

As letras dos seus nomes
São catorze no total
Uma tem oito
Por quem não canso de esperar
A outra tem seis
Com quem eu vivo a sonhar

As cores dos seus olhos
De encanto sem igual
Uma são verdes
Como as ondas do mar
A outra são negros
Como a noite sem luar

A de ontem
Foi réquiem foi carnaval
A de hoje
É o meu bem é o meu mal

A de amanhã
Será sorrir será chorar
No amanhã
Só Deus sabe o que virá.//
Música 10.504, R.Bozza.





domingo, 15 de novembro de 2015

Olhares e sonhos, Nº 11107

Olhares e sonhos

Um dia me olha
Com olhares de menino
Eu penso sorrindo
Que me quer pra sua amiga

Em outro me fita
Com olhares de rapaz
Eu penso indecisa
Se me quer um pouco mais

Depois ele me olha
De um jeito atrevido
Com olhares de homem novo
Com a alma em delírio
Eu sonho
Que me quer em sua vida

Aí ele me olha
De um jeito tão ardido
Com olhares de homem velho
Com o corpo todo em chama
Eu sonho
Que me quer em sua cama.//
Música 11.107, R.Bozza.





sábado, 14 de novembro de 2015

O que ele tem demais, Nº 10492

O que ele tem demais

O que esse cara tem demais
Idade
Várias dezenas de anos
Verões invernos outonos
Primaveras em seu rosto

O que esse cara tem demais
Parentes
Perco a conta de quantos
Esposa filhos e netos
Quem sabe até bisnetos

O que esse cara tem demais
Mulheres
Soltas casadas solteiras
Putas vadias perdidas
Uma em cada esquina

O que esse cara tem demais
De quebra
Minha alma e meu corpo
Num sentimento profundo
Com o maior amor do mundo.//
Música 10.492, R.Bozza.


sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Qualquer dia, Nº 10488

Qualquer dia

Qualquer dia desses
Eu que não bebo
Depois de tomar
Cachaça vinho e cerveja
De até a alma embriagar
De até o corpo envenenar
Como se no outro dia
O mundo fosse acabar

Pra me dar coragem
Esquecer o medo
Pelo que virá
Fazer a viagem
Com errado ou certo
Sem me importar

Vou cometer a proeza
Falar pra ela
Só penso nela
Que é de todas
A mais amada
A mais querida

Do meu coração princesa
Se acaso ela
Somente ela
Quer ser a dona
Total senhora
Da minha vida.//
Música 10.488, R.Bozza.


quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Inevitável - Nº 10486

Inevitável
Triste, mas bem provável
Qualquer dia desses
Quando chegar na seresta
Minha princesa encantada
Talvez com toda certeza
Já terá seu namorado
O afã que havia nela
Em cinzas quase apagado

Vai ser desamor
Do coração arrasar
Vai ser uma dor
Difícil de suportar

Cruel, mas inevitável
Qualquer dia desses
O negro dos olhos dela
Por outro apaixonado
Todas as minhas quimeras
Pelo chão despedaçadas
Do tudo que fui pra ela
Já não vai restar mais nada

Vai ser desamor
Do coração arrasar
Vai ser uma dor
Difícil de suportar
Música 10.486, R.Bozza.









quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Culpa minha e dela, Nº 10484

Culpa minha e dela
Lá vou eu mais uma vez
Falar de amor pra ela
Fazer promessas
Sem crença que não vão vingar
Lá vou eu mais uma vez
De joelhos aos pés dela
Mentir mil juras
Que certamente vou quebrar

Culpa minha
Por ter no peito um coração vagabundo
Culpa dela
Por ter por mim o maior amor do mundo

Como se fosse a única
A última
Das ilusões perdidas
E não é
Como se fosse a última
A única
Mulher da minha vida
E não é

Culpa minha
Por ter no peito um coração vagabundo
Culpa dela
Por ter por mim o maior amor do mundo.//
Música 10.484, R.Bozza.