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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Como fênix, Nº 7319


Como fênix


Aprisionada, que ironia por fraca linha
Ao forte fio enroscada
Amargurada, quase sem vida ao sol ao frio
Tão triste desalentada
Um esqueleto rodando ao vento, num desespero sem fim
Até que um velho menino
Modificou meu destino
Apiedado, ou apaixonado por mim

De novo coberta, com listas de papel de seda
Qual arco-íris, um caleidoscópio de cores
Mais livre, mais solta mais leve
A desabrochar, como fazem as flores

Um anjo bom me salvou
Deus escutou minhas preces enfim
Um velho menino, mudou meu destino
Apiedado, ou apaixonado por mim.//

Música 7319, R.Bozza.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Desengano, Nº 7321



Desengano 

Os olhos da moça de um verde da mata, com ouro do mel
Rondando o salão girando com os pares, como um carrossel
Pulou sobre as mesas num vôo inocente, entre tanta gente
Com a graça de Deus caíram nos meus, de amor tão carente

A banda tocava um samba canção
Enquanto eu sonhava uma doce ilusão

O olhar da moça do escuro da mata, azedou o mel
Saiu do salão deixando os pares, perdendo o céu
Em todas as mesas pousou indecente, riu pra tanta gente
Sem a graça de Deus fugiram dos meus, do amor já descrente

A banda calava, o samba canção
Enquanto amargava a desilusão.//

Música 7321, R.Bozza.


quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Amor e sexo, Nº 8135


Amor e sexo


Quando a morena passou, se rebolando pra lá
Eu fui atrás, com olhos sedentos famintos
Quando a princesa voltou, cheia de charme pra cá
E me olhou, com olhos de fera no cio

Sorriu um hortelã chiclete, falei uns trecos sem nexo
Ali começou, nossa historia de amor e de sexo

Convidei pra sentar na minha mesa
Um papo furado, ao gelado da cerveja
Do rala coxa, ao hotel em Ipanema
Depois cobrou, uma nota de cinqüenta

Sorriu um sorriso amarelo, paguei a conta perplexo,
Ali terminou, nossa história de amor e de sexo.//

Música 8135, R.Bozza.





terça-feira, 27 de setembro de 2011

Promessas e juras, Nº 8132


Promessas e juras

Quando prometi, quando jurei
Abandonar a orgia
Com versos fortes e as notas mais nobres
Com a mais linda poesia
O que prometi eu cumpri, sua alma encher de mel
Nos braços da fantasia, levei você para o céu

O meu amor, era impuro só de brincadeira
Minha intenção, era impura porém verdadeira 

Quando prometeu, quando jurou 
Colar a boca na minha
Num beijo melado, molhado
Suave ardente, sem fim
O que prometeu, o que me jurou não cumpriu
Você não abriu, as pernas morenas pra mim

O seu amor, era puro era verdadeiro
Sua intenção, era pura era só brincadeira.

Música 8132, R.bozza.


segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Eu já sabia, Nº 7343


Eu já sabia


Eu já sabia que teus vinte anos com os meus cinqüenta
Somados à minha indecência e tua inocência
O tal de chove e não molha
O quero e não quero
Esse estranho tempero
Jamais poderia dar certo

Que nós dois, seria ventura seria castigo
Amor de ternura, amor de perigo
Que nosso caso, seria paixão proibida
Sem fronteiras sem limites
Amor insensato
De traição e pecado.//

Música 7343, R.Bozza.

domingo, 25 de setembro de 2011

Adoro ou devoro, Nº 7338


Adoro ou devoro


Nos caracóis dos seus cabelos
No avelã dos olhos dela
Nos arrebóis da sua pele
Na manhã do sorriso estrela
Quanto mais viajo, mais eu me prendo
Quanto mais me acho, mais eu me perco

Querida doce princesa, dos cabelos encaracolados
O rosto reflete pureza, o corpo oferece pecado
Pode entrar na minha vida
A hora que ela quiser
Se ainda for menina eu adoro
Porém a devoro se já for mulher.//

Música 7338, R.Bozza.

sábado, 24 de setembro de 2011

Novas regras, Nº 6984


Novas regras


Se é assim que você quer
Mudança de jogo, não tem problema eu topo
Vai ser somente poesia, vai ser somente amizade
Depois não reclame mulher
Quando o seu corpo, sentir falta desse fogo
Do calor da putaria, do sabor da sacanagem

A vida é bandida
Nesse tal de leva e traz sem parar
O mundo é maldito
Vive tomando aquilo que dá

Tudo bem, vamos mudar as regras do jogo
Não tem problema, eu topo mulher
Deve existir alguém querendo
As taras desse poeta que você não quer.//

Música 6984, R.Bozza.


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Um canto um berro, Nº 7334



Um canto, um berro 

Nós dois foi um chove e não molha
O mel de um canto, o fel de um berro
Um tal de ficar, ir embora
Foi um paraíso, também o inferno
Ora bom, ora ruim
Eu sorri, chorei por ela
Ela sorriu, chorou por mim

Muita reza, muita promessa muita oração
Muita entrega, muita oferta muita traição

Nós dois
Tinha tudo pra dar certo, e tudo pra dar errado
Nós dois
A abusar do bom senso, a abusar do pecado
Nós dois
Foi um remédio milagroso
E um veneno tenebroso

Muita reza, muita promessa muita oração
Muita entrega, muita oferta muita traição.//

Música 7334, R.Bozza.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Nossa primeira vez, Nº 7331


Nossa primeira vez


Lembra amor, a nossa primeira vez
De olhos nos olhos, no céu a lua  o sol
O beijo roubado, cheio de ilusão
Espanto e lágrima, depois o perdão
Acorrentando ao meu, o seu coração

Nós dois, por acaso ou por destino
Na ausência do diabo, na presença do divino
Que abençoava, nosso amor tão menino

Lembra amor, a nossa primeira vez
De olhos nos olhos, manchando o branco lençol
Aos beijos molhados melados, com total sofreguidão
Como a gente queimava, na fogueira da paixão
Acorrentando ao seu, o meu coração.//

Música 7331, R.Bozza.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O tempo, Nº 7326


O tempo


Dizem que o tempo, é santo remédio
Cuida do corpo, alivia o peito
Cura a alma e cedo ou tarde, acaba com o tédio
De toda saudade, leva e traz a felicidade

Que bom se o tempo de fato, tivesse poderes assim
Eu não pensava mais nela, nem ela chorava por mim

Acontece, passados dúzias de anos
A gente ainda se quer, a gente ainda se ama
Com a mesma fome, com o mesmo anseio
Com a mesma sede, com o mesmo desejo
Se o tempo de fato, é santo remédio
Por que não acaba, com o nosso tédio.//

Música 7326, R.Bozza.


terça-feira, 20 de setembro de 2011

Remédio ou veneno, Nº 7322


Remédio ou veneno


Um jeito de moça, com santa inocência no olhar
Trejeitos de dama, com puta indecência no andar
Ela se interessou
Acidentalmente, eu notei
Ela se aproximou
Propositalmente, eu deixei
Com palavras adultas, ela se declarou
Com carícias astutas, ela me rodeou

Entre as nuvens cupido, com arco de ouro na mão
Uma flecha envenenada, de amor e de paixão

Ela tão nova, um botão de rosa se abrindo
Ele já velho, um cravo no ocaso caindo
Seria amor para sempre, ou só paixão passageira
Miraculoso remédio, ou tenebroso veneno
Indeciso no alto do céu, entre razão e coração
Cupido, macambúzio meditava
O Deus do amor vacilava
Se atirava a flecha ou não.//

Música 7322, R.Bozza.



segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Santo remédio, Nº 8119



Santo remédio 

Às vezes me pego cismando, como seria nós dois 
Por mágoas por desenganos, tudo ficou pra depois 
Às vezes me pego pensando, em todo mel que azedou
Meu coração acusando, quando o céu desabou
A culpa foi minha só minha
Troquei nosso lar pela orgia

Se o tempo é santo remédio
Para curar dissabor
Lá foram os dias de guerra
Se ela me perdoou
Sendo assim certamente, todo o mal já passou
E ainda há chance pra gente, recomeçar no amor.//

Música 8119, R.Bozza.

domingo, 18 de setembro de 2011

Maria do carmo, Nº 192

Maria do Carmo


Maria do Carmo, vestida de noiva
Igualzinha à santa de branco no altar
Entrou na igreja, enfeitada de flores
O noivo sorrindo por ela a esperar
Não sei se acaso, destino ou magia
No templo tão cheio encontrou meu olhar

Foi por um breve momento, seus olhos dentro dos meus
Ela esquecida do outro, nós dois esquecidos de Deus
Fugi da igreja alguém comentava, a noiva chorava dizendo que sim
Somente eu sabia a dor que sentia, seu pranto rolava por ela e por mim

Maria das Dores, vestida de branco
Tão parecida com a santa no altar
Na mesma igreja, enfeitada de flores
Que estranha ironia eu ia casar
Não sei se destino, acaso ou magia
No templo tão cheio, encontrei seu olhar

Foi por um breve momento, seus olhos dentro dos meus
Eu esquecido da outra, nós dois esquecidos de Deus
Fugiu da igreja alguém comentava, o noivo chorava dizendo que sim
Só ela sabia a dor que eu sentia, meu pranto rolava por ela por mim.//

Música 192, R.Bozza.


sábado, 17 de setembro de 2011

Namoradinha de infância, Nº 184

Namoradinha de infância


O grande amor da minha vida, foi a primeira namorada
Era tão criança ainda, das coisas do coração não entendia nada
Do meu sonho encantado, foi tão triste o despertar
De um garoto do ginásio, ela veio me falar
Chorei, chorei de soluçar
Chorei todo pranto, que um menino tem para chorar

Namoradinha de infância, ilusão fantasia
Nome de flor e de santa, a minha Rosa Maria

Lá foi o tempo passando, da nossa rua mudou
Meu coração amargando, a perda do primeiro amor
Aí o destino que mexe, remexe com a vida da gente
Trouxe Rosa de volta, eu namorei novamente
Mais de dez anos depois, seus lábios nos meus colou
Desencanto ah, desencanto oh
Da boca que me beijava, com tanta fome de amor
Desencanto ah, desencanto oh
Meu peito havia curado, o primeiro mal de amor

Namoradinha de infância, ilusão fantasia
Não era mais flor ou santa, nem minha Rosa Maria.//

Música 184, R.Bozza.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Princesinha, Nº 160


Princesinha


Um dia princesinha, seu olhar caiu no meu
Sorri nova conquista, outra vitória mais um troféu
Que pena princesinha, tanto amor eu só brinquei
Me deu tudo de si, em troca eu nada lhe dei
Daquela brincadeira tive medo, disse adeus
Fingi nem perceber, o grande mar nos olhos seus
O tempo foi passando, outra vez brinquei de amar
Porém meu coração,  me atraiçoou não quis brincar
Aos trancos e barrancos, obrigou-me a compreender
Que a vida era vazia, era sem vida sem você

Voltei pedi perdão, calou com a mão os lábios meus
No dedo uma aliança, de novo o mar nos olhos seus
Casei já descasei, ouvi dizer que descasou
Por onde anda não sei, só sei que morro de amor
Hoje é uma loucura, essa procura de você
Botei anúncio no jornal no rádio na teve
Procuro uma mulher, que ao sorrir pode apagar
O Sol, cabelos negros como a noite sem luar
Seu pranto diamantes, mata virgem no olhar
A brisa seu carinho, sua voz na voz do mar.//

Música 160, R.Bozza.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Réu confesso, Nº 152

Réu confesso


Sou réu confesso, destruí os nossos planos
Quando parti, sem com seu pranto me importar
Hoje passados, muito mais de vinte anos
Estou de volta, aqui nesse mesmo lugar
Passeiam nuvens, pelo céu indiferentes
À nostalgia, das minhas recordações
A lua não, é a mesma de antigamente
Já não é mais, um só os nossos corações

A sua voz o seu olhar o seu sorriso
Os seus cabelos cor da noite que apagou
Murmura a brisa o seu nome em meu ouvido
Tudo me fala de você meu grande amor
Entristecido então dedilho a viola
Soluço toda falta que você me faz
Um mar imenso de amargura é essa hora
Bate a saudade sem piedade é dor demais

Tempo guerreiro, inimigo dos amores
Que viu o meu amor nascer e terminar
Marcou meu rosto, inundou meu peito em dores
Tirou-me tudo, até a esperança de sonhar
Mas não venceu, porque voltei a esse lugar.//

Música 152, R.Bozza.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Meu domingo é você, Nº 144


Meu domingo é você


Hoje é domingo e todo domingo, entro em meu carro saio por aí
A solidão, sempre me acompanha
Esta saudade imensa, vou curtir
Indo aos lugares onde fomos juntos, que tantas coisas falam de você
Daquele tempo, que já vai tão longe
E o  mundo inteiro, era só meu e seu
Hoje em meu céu não há mais estrelas, o sol se pôs a lua não nasceu
O mar só canta, essa canção tão triste
Que soluçando, a brisa traz pra mim
Que pena amor não ter você agora, pra me ensinar de novo a sorrir
E me mostrar, ainda existem flores
Em meu caminho, que eu não morri

Mas afinal do que estou falando, ando na mesma estrada que escolhi
Ninguém guiou, para mim meus passos
Ninguém tem culpa, foi assim que eu quis
Ela se foi eu que mandei embora, se outra ficou foi por que permiti
Só resta então, prosseguir vivendo
Fazer de conta que ainda há tempo, para ser feliz.//

Música 144, R.Bozza.



terça-feira, 13 de setembro de 2011

Resignação, Nº 133


Resignação


Quando ela falou que não mais me queria
Não sentia o que pensou sentir
Foi tudo só ilusão de uma menina
Da vida tinha muito que aprender
Eu que já sabia desde o início no final daria apenas isso
Nada mais que um sonho acordado, chegado ao fim

Calei a voz, do meu coração
Que magoado, desolado
Não compreendia, como eu podia
Aceitar aquele adeus

Mas tudo bem, à nossa despedida
Ergo a taça, brindo sem rancor
Que importa mesmo é estar de bem com a vida
Não desistir de procurar o amor
Se não foi real o seu carinho
Sigo em frente busco outro caminho.//

Música 133, R.Bozza.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Negro mistério, Nº 8125



 Negro mistério 

Às vezes meu coração, bate num desespero 
Que eu nem sei como explicar
Ora parece, que vai quebrar pelo meio
Ora parece,  que de repente vai parar
É quando, ela senta em minha mesa
Com um negro mistério no olhar
Ora parece, que nem estou por perto
Ora parece que vai me devorar

Será que é amor, será apenas paixão
Se for somente, um desses efeitos
Ainda há tempo, pra fugir dessa ilusão
Mas se for os dois, aí não tem jeito
To condenado, a ser escravo
pisoteado por essa mulher
Que um dia em brasas me ama
No outro em cinzas já não me quer.//

Música 8125, R.Bozza.




 




domingo, 11 de setembro de 2011

Amar você, Nº 127

Amar você


Amar você, pra mim foi bom
Minha ilusão, minha felicidade
Antes de ti, não fui feliz
Não conheci o amor de verdade

Você pra mim, foi tudo é tudo
Minha alegria, minha vontade de viver
Junto a você, o mundo é lindo
Eu amo o dia, adoro o anoitecer

Essa canção nasceu porque, vem de você
Toda a força que sinto
Pra olhar o mundo e conseguir, amar sorrir
Para saber que estou vivo.//

Música 127, R.Bozza.

sábado, 10 de setembro de 2011

Pingo de gente, Nº109

Pingo de gente

Voltei à nossa morada, que há tempos abandonei
O meu pinguinho de gente, crescido correndo encontrei
Ali com o rosto colado, às grades do frio portão
Fiquei muito tempo parado, sem saber se entrava ou não
Perdido em meus pensamentos, com o pranto o rosto a molhar
Nem vi meu pingo de gente, do portão se aproximar
Moço por que está chorando, no meu caiu o seu olhar
Fez um carinho em meu rosto, não tive coragem pra entrar

Era tanta a saudade, dentro do peito doendo
Remorso que vinha tarde, do que não tinha mais jeito

Da casa que abandonara, por uma vadia qualquer
Do lar que tentei esquecer, nos braços de outra mulher
Esse mundo é pai padrasto, que não perdoa um erro
A vida é mãe madrasta, dela também tenho medo
A Deus pedi por mais forças, sufocando o coração
Beijei meu pingo de gente, e dei as costas ao portão
Pois vi tanta serenidade, na casa que enchi de dor
Não completei a viagem, e agradeci ao Senhor

Era tanta a saudade, dentro do peito doendo
Remorso que vinha tarde, do que não tinha mais jeito.//

Música 109, R.Bozza




sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Imagens, Nº 119

Imagens


Adeus ela falou, pra mim ferido
Meu coração gritou, porém sorrindo
Calei do coração a voz
E concordei melhor pra nós
Será esse adeus, a sorrir eu menti

Fingiu não perceber, que eu mentia
Tampouco quis saber, se eu sofria
Lutei pra não chorar, no entanto
Não pude aprisionar, o pranto
Que enchendo os olhos meus
Começou a cair

O tempo se passou, fugir pra longe
De nada adiantou, ainda hoje
Escuto aquele adeus, distante
Seu rosto ainda nesse instante
Querida apareceu, em meu caminho a sorrir.//

Música 119, R. Bozza.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Mundo esquecido, Nº 117

Mundo esquecido

Deus de um mundo que criaste
E ficou esquecido, no espaço perdido
Em forma de cantiga
Elevo a minha prece, cheio de esperança
De te encontrar
Pra contar o que fizeram
Em teu paraíso
Semearam ódios, espalharam dores
Destruindo tudo, que plantaste de amor

Deus deve estar tão distante
O tempo é muito curto, Não perca um instante
volta bem ligeiro
Nosso mundo verde, está perto do fim
Se demoras um pouquinho, vencendo a distância
Quando aqui chegares, será muito tarde
Será muito triste, será tudo pó
Caso isso aconteça, guarda essa cantiga
Última lembrança, de um mundo esquecido
Última semente, do teu grande amor.//

Música 117, R.Bozza.


quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Louca espera, Nº 116

Louca espera

Melhor deixar meu caminho, pra que insistir em amar
Quem traz no peito sombrio, um coração a esperar
Que um dia o tempo enlouqueça, nesse dia esqueça
O jeito correto de andar
Ao invés de rodar pra frente
Gire pra trás novamente

Entre nós dois e o futuro, havia apenas um muro
Bastava a gente pular
Só ela fez a viagem, porque não tive coragem
Fiquei do lado de cá

Quero de novo o passado
Alguém que agora ao meu lado
Devia tanto estar, meu leito a perfumar
Mostrando que ainda há cores
O chão coberto de flores
Amor paixão, estrela e luar

Entre nós dois e o futuro, havia apenas um muro
Bastava a gente pular
Só ela fez a viagem, porque não tive coragem
Fiquei do lado de cá.//


Música 116, R.Bozza.