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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Errar é humano, Nº 8192


Errar é humano

A nossa vida é uma porta aberta
Sem tranca sem trincos para proteger
Um entra e sai da maldade alheia
Que no fel da desgraça sente prazer 

Querida escute meu grito de alerta
Vamos sentar conversar tentar resolver
Pensar repensar fazer a coisa certa
Não ter a vergonha de se arrepender

Errar é humano quem é que não erra
O grande pecado é fingir que não vê
Quem sabe agora a gente acerta
Talvez haja tempo pra sobreviver

Música 8192, R.Bozza.



terça-feira, 29 de novembro de 2011

Abismo, Nº 7241


Abismo


Quando conheci, essa mulher menina
De sorriso branco e voz cristalina
O sangue ferveu, o peito bateu
Por perdidas emoções, esquecidas sensações
Tão antigas, tão bonitas ilusões

A voz da razão alertava o perigo
Mas o coração, não escutava o aviso
Ferido que estava de amor
Eu afundei, eu naufraguei
Num abismo de rosas e risos
Num suplício de pranto e de dor

Depois que perdi, essa menina mulher
Se foi todo encanto, era flor de malmequer
O sangue gelou, o peito chorou
As perdidas emoções, as antigas sensações
Tão antigas, tão bonitas ilusões.//

Música 7241, R.Bozza.


segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Quem sabe, Nº 7242


Quem sabe


Essa mulher, é o que mais quero no mundo
Meu chamego meu xodó
A minha paixão
Se por ela, eu já fiz de quase tudo
Tudo o que fez por mim
Foi pisar meu coração

Acontece que eu sou aquariano
Carioca da gema, mengão mangueira
Bom de bola, bom de samba
Bom de papo, bom de cama

E por isso, sempre corro atrás da sorte
Não acredito em mandinga ou azar
Quem sabe ainda joga meu jogo
E vem meu colchão esquentar
Aí vai ser um tal de sorrir
Aí vai ser um tal de cantar.//

Música 7242, R.Bozza.

domingo, 27 de novembro de 2011

Novo sentimento, Nº 8202



Novo sentimento 

O amor, doce amargo amor
É uma flor, de rara e frágil semente
Que nasce cresce, às vezes morre
Dentro do peito, no coração da gente

Ontem, depois de muito tempo
De tanta indiferença, de esperança quase perdida
Ontem, um novo sentimento
Pôs fim a essa tristeza, dando mais vida à própria vida
No leste a noite caía, a madrugada sumia
Esfumaçando a neblina, em um novo amanhecer
Com mil lampejos de cio, o seu olhar me dizia
Que adormecera a menina, que despertara a mulher

O amor, é de fato uma semente
Que floresce no coração da gente.//

Música 8202, R.Bozza.



sábado, 26 de novembro de 2011

Descrença, Nº 8197




Descrença 

Uma eternidade esperei, de corpo e alma sonhei
Com esse beijo safado, de língua molhado melado
Que finalmente ela me deu
Por esse beijo, fiz oferenda na encruzilhada enalteci o Diabo
Por esse beijo, lá na igreja ajoelhado acendi mil velas pra Deus

Que beijo chocho, que beijo insosso destemperado
Faltava doce, faltava sal
Que beijo tolo, que beijo bobo tão sem pecado
Não pro meu bem e nem pro meu mal

Agora, ainda mais carente de amor
Agora, ainda mais descrente que sou
Divido a culpa, desse fracasso
Do mal que me aconteceu
Cego de dor, rogo praga ao Diabo
E sem rancor, nego a existência de Deus.//

Música 8197, R.Bozza.



sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Fada ou sereia, Nº 8194



Fada ou sereia 

No peito um tranco, na hora que ela passou
Um grande espanto, que fez meu sangue gelar
Quando na porta parou
Foi puro encanto, assim que no bar ela entrou
Feito uma santa, como se fosse um altar
À mesa ao meu lado sentou

Era pouco mais, de meia-noite e meia
Seria uma fada, seria sereia

Fui encabulando, quando para mim ela olhou
Sorriso tão branco, com a prata do luar
Que quase me ofuscou
Fiquei afirmando, foi o bom Deus quem a mandou
To sempre sonhando, se acaso um dia voltar
Eu falo pra ela de amor.//

Era pouco mais, de meia-noite e meia
Seria uma fada, seria sereia.//

Música 8194, R.Bozza.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Sem solução, Nº 8191



Sem solução 

A minha vida com ela, foi de total felicidade 
Tudo era alegria 
Porém depois de algum tempo, bateu no peito a saudade 
Tristeza, melancolia


Das minhas noites de sexta
Do brega, da seresta
Do afã da boemia
Do gelado da cerveja
Do batuque em minha mesa
Do sonho, da fantasia

À minha vida sem ela, voltou a felicidade
Novamente alegria
Porém depois de algum tempo, bateu no peito a saudade
Tristeza, melancolia

Das mil loucuras e tramas
Dentro e fora da cama
Tudo que a gente fazia
Sem preconceito ou drama
Das loucas e longas transas
Do sonho, da fantasia.//

Música 8191, R.Bozza.







quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Nem céu nem inferno, Nº 7249


Nem céu nem inferno


Ontem pra tudo que é demo, pra tudo que é santo
Foi tanta mandinga, foi tanta oração
Foi tanta prece, foi tanta reza
Paguei despacho, paguei promessa
Tonta de ilusão, cega de paixão
Dia e noite, noite e dia pedia por nossa união

Foi mel foi céu, deu certo
Depois o fel, o inferno

Hoje pra tudo que é demo, pra tudo que é santo
É tanta mandinga, é tanta oração
É tanta prece, é tanta reza
Pago despacho, pago promessa
Na desilusão, cinzas a paixão
Dia e noite, noite e dia eu peço por separação.//

Foi mel foi céu,deu certo
Depois o fel, o inferno.//

Música 7249, R.Bozza.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Para sempre, Nº 7256


Para sempre


Se um dia quem sabe, o destino ou o acaso
Proposital ou acidentalmente
Cruzar de novo os passos da gente
Amor eu te juro, sem os dedos cruzados
Dessa vez, tudo vai dar diferente
Dessa vez, nós dois será para sempre

Sua boca não vou só beijar, mas amassar sufocar
E seu corpo não vou só amar, mas violar devorar
Se nós dois, acontecer novamente
Dessa vez, será diferente
Dessa vez, será para sempre.//

Música 7256, R.Bozza.




segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Oitenta e nove, Nº 7260

Oitenta e nove


Oitenta e nove, tão fácil falar difícil viver
Oitenta e nove, o mundo a girar o tempo a correr
Oitenta e nove, penoso fado que eu já vivi
Oitenta e nove, o que faço eu ainda aqui

Meu velho meu querido velho, há muito tempo se foi
Espero somente espero, o que há de vir depois

Pra filhos e netos, não passo de um trapo
Um simples farrapo, para lá e pra cá
Somente um estorvo, um traste jogado
O peso de um fardo, que têm que aturar

Meu velho meu querido velho, há  muito tempo se foi
Espero somente espero, o que há de vir depois.//

Música 7260, R.Bozza.

domingo, 20 de novembro de 2011

O urubu e o pavão, Nº 8186


O urubu e o pavão


Certa vez um pavão insensível , tendo o urubu por desafeto
Mandou essa letra com língua ferina
Como é cruel a natureza, te gerando assim tão feio e preto
E para mim tantas penas coloridas

O urubu, bicho esperto malandro
De alto de morro, de beira de praia
Pra uma das suas que vinha passando
Foi perguntando arrastando as asas
Com sinceridade, pra quem darias o teu coração
Pra esse urubu charmoso, ou pro vaidoso pavão

Enquanto o pavão desgostoso, pra lá de humilhado
Com o rabo entre as pernas, escapuliu de fininho
O urubu ardiloso, cobra bem criada
Arrastou a amada, pro aconchego do ninho
E foram fazer mais um urubuzinho.//

Música 8186, R.Bozza.

sábado, 19 de novembro de 2011

Homenagem, Nº 8185


Homenagem


Vamos esquecer qualquer vaidade
E analisar sem ódio ou rancor
Vamos deixar o orgulho de lado
Eu acho que o mal maior já passou
Em homenagem ao nosso fracasso
Erguer a taça num brinde ao amor

Na vida o que mais importa, é a nossa felicidade
Por isso chegou a hora, da gente falar a verdade

Vamos colocar, as cartas na mesa
Sem ardil tramóia, sem discussão
Seja de alegria, ou de tristeza
O fel que maltrata, o coração
Somente assim há de vir a certeza
Se o que deseja é separação

Na vida o que mais importa, é a nossa felicidade
Por isso chegou a hora, da gente falar a verdade.//

Música 8185, R.Bozza.




sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Não foi surpresa, Nº 8183

Não foi surpresa

Eu sonhei, tanto tempo com você
Fiz planos, pro futuro de nós dois
Sabia, mas fingia não saber
As dores, que choraria depois

Também pudera
Eu tão jovem um botão ainda abrindo em flor
Você já velho
Um cravo passado, amargo quase já sem cor
Enquanto de cama, eu nada entendia
Você em orgia, era professor

Não foi surpresa, o drama que me aconteceu
Você não deixar, as noites de boemia
Não foi surpresa, a trama que a vida teceu
Você me trocar, por qualquer uma vadia
Não foi surpresa, o medo de dizer adeus
Sofrer e chorar, nas minhas noites vazias.//

Música 8183, R.Bozza.








quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Difícil de acreditar, Nº 8179



Difícil de acreditar 

Ela chegou na seresta, naturalmente
Num doce cadenciar
Ela entrou no baile brega, tranqüilamente
Deitou no meu seu olhar
Ela buscou certa mesa, maldosamente
Passou por mim a roçar
Ela pediu uma cerveja, sensualmente
Cruzou a perna ao sentar

Foi rala coxa, a noite toda
Corpo e alma a incendiar
Entre uma e outra, beijo na boca
Era difícil de acreditar
No fim de noite, suíte de hotel
mistérios do seu corpo a desvendar
Viagens pro céu, num rio de mel
Como se o mundo fosse acabar.//

Música 8179, R.Bozza.



quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A vida é assim, Nº 8176




A vida é assim 

O nosso amor durou pouco, muito pouco
Tão pouco, teve começo e final
Foi um amor, que durou uma noite inteira
Na beira do mar, numa terça de carnaval

A vida é mesmo assim
O Destino um tal de leva e traz
Um dia bom, outro ruim
São tempos de guerra, são tempos de paz

Foi um amor poderoso, muito louco
Sem dono, doce querer sem igual
 Foi um amor, em que a gente se deu por inteiro
Nós dois a rolar, entre espuma areia e sal


A vida é mesmo assim
O Destino um tal de leva e traz
Um dia bom, outro ruim
São tempos de guerra, são tempos de paz.//

Música 8176, R.Bozza.






terça-feira, 15 de novembro de 2011

Doce amargo amor, Nº 8164




Doce amargo amor 

Ontem, tudo nela era santo
A inocência em sentimentos, de ternura de ilusão
Ontem, tudo nela era espanto
A indecência nos momentos, de loucura na paixão

O amor ah o doce amor, que nos faz sorrir e cantar
É o mesmo amargo amor, que faz sofrer que faz chorar

Hoje, acabou todo encanto
A inocência de menina, a indecência de mulher
Hoje, tropeçando em desenganos
Aos meus olhos sem carisma, sem um atrativo qualquer

O amor ah o doce amor, que faz sorrir e cantar
É o mesmo amargo amor, que faz sofrer e chorar.//

Música 8164, R.Bozza.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Só papel, Nº 7265


Só papel


Ela sorria eu chorava, meus sonhos chegando ao fim
Enquanto meu céu desabava, ela me dizia assim
Nossas poesias, nossas putarias
Promessas de muitas viagens pro céu
Eram fantasias, só alegorias
Simples rabiscos em pedaços de papel

Eu sorria ela chorava, seus sonhos chegando ao fim
Enquanto seu céu desabava, pra ela eu dizia assim
Nossas poesias, nossas putarias
Promessas de muitas viagens pro céu
Eram fantasias, só alegorias
Simples rabiscos em pedaços de papel.//

Música 7265, R.Bozza.

domingo, 13 de novembro de 2011

Quase, Nº 8162


Quase


Nesse corpo de homem velho
Já estou quase conformado
Aceitar sem desespero
A perda da mocidade
No amor o sentimento
De derrota de fracasso
A me acostumar com o peso
Do fel da terceira idade

Se não fosse, este quase
Não doía essa trama
Se não fosse, este quase
Não abalava o drama
Acontece, que maldade
Minha alma de criança
Não aceita, que é tarde
Pros desafios da cama.//

Música 8162, R.Bozza.



sábado, 12 de novembro de 2011

No amor, Nº 8161

No amor


Quando o assunto é amor
A vida sempre ta pregando peça
Um misto de ventura e dor
São tempos de paz, são tempos de guerra

No amor, o acaso traz o acaso carrega
No amor, o destino atrai o destino leva

Eu já vivi tantos amores
Foram histórias, de sonhos e pesadelos
Mais pesadelos que sonhos
Alguns escravos e senhores
Foram histórias, de flores e de espinhos
Mais senhores que escravos, mais espinhos do que flores

No amor, o acaso atrai o acaso leva
No amor, o destino traz o destino carrega.//

Música 8161, R.Bozza.





sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Felicidade, Nº 8175


Felicidade


Despertei, com os claros do novo dia
Os pardais anunciando, que o Sol ia sair
Na alma, frenesis de poesia
Igual flor desabrochando, hoje amanheci feliz

Dentro da terceira idade
Qual o por que, qual a razão
De tanta felicidade
Nesse meu velho coração

Foi a noite
Com a lua fascinante
Madrugada
De estrelas cintilantes
Tal magia
Que me fez adormecer
E sonhar outra vez
Com o amor eu e você.//

Música 8175, R.Bozza.



quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Veneno, Nº 8173


Veneno


Eu tenho mais de cinqüenta
Ela entrando nos vinte
Deixa falar quem quiser
Só eu sou seu homem, e também o seu menino
É minha menina, só ela é minha mulher

A língua do povo é ferina, maldita
Um veneno só
A maldade alheia, calunia injuria
Não conhece dó
Sempre ataca, com um jogo perigoso
Ardilosa erva danosa, vive armando traição
Por isso me cuido da língua do povo
Benzendo com fé o meu corpo, a alma e o coração

Eu tenho mais de cinqüenta
Ela entrando nos vinte
Deixa falar quem quiser
Só eu sou seu homem, e também o seu menino
É minha menina, só ela é minha mulher.//

Música 8173, R.Bozza.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Quem sou eu, Nº 8126



Quem sou eu 

Dou brilho ao palácio do rico, dou mimo à cabana do pobre
Não sou flor de laranjeira, nem comigo ninguém pode
E nem sou aquela planta, que nos muros desce e sobe
Namorados, namoradas vivem a me oferecer
Tenho pétalas macias, num eterno bem querer
Mas também possuo espinhos, pra do mal me defender

Bonita macia, super carinhosa
Suave tão meiga, pra lá de dengosa
Por isso, se for meu amigo não tema castigo
Sou bem delicada e amorosa
Mas quando preciso, cruel dolorosa
Por isso, se for inimigo cuidado comigo

Quem sou eu, não é difícil adivinhar
É muito fácil saber quem eu sou
Por mim as mulheres, vivem a suspirar
Retrato a imagem do mel do amor
Eu sou a rainha, de todo jardim
Eu sou uma rosa, de encanto sem fim.//

Música 8126, R.Bozza.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Nosso romance, Nº 8127




Nosso romance 

Enquanto os olhos seus, se aninhavam nos meus
Puramente mansamente, docemente
Com um brilho tolo, como se eu fosse
O seu príncipe encantado
Aos poucos os olhos meus, se afastavam dos seus
Loucamente febrilmente, sensualmente
Para o vão das coxas, como se ela fosse
Uma puta, uma devassa

Assim começou, o romance entre a gente
Assim começou, nosso amor nossa trama
Ela sonhando, com um beijo inocente
Eu maquinando, em leva-la pra cama
Como terminou, o romance entre a gente
Como terminou, nosso amor nossa trama
Eu não dei nela, o beijo inocente
Ela também, não foi comigo pra cama.//

Música 8127, R.Bozza.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Ah o amor, Nº 8166



Ah, o amor 

O amor, ah esse forte sentimento 
Não tem hora nem idade pra vingar 
Foi chegando, qual posseiro no meu peito 
E entrando sem pedir para entrar 

Quando ela passa e não para
Sem me olhar sem notar
Do alto da sua soberba
Eu que não bebo, encho a cara 
Na cachaça, de tristeza 
Mas quando passa e repara 
O meu olhar a brilhar 
Convidando pra indecência 
Eu que não bebo, me embriago
De alegria, na cerveja 

O amor, ah esse forte sentimento 
Não tem hora nem idade pra vingar 
Foi chegando, qual posseiro no meu peito 
E entrando sem pedir para entrar.// 

Música 8166, R.Bozza.

domingo, 6 de novembro de 2011

Tudo acabou, Nº 8148



Tudo acabou 

Ontem era minha só minha, todinha minha
De corpo alma e coração
Eu sabia, ela sabia todos sabiam
Nós dois vivendo a mesma ilusão
No rosto o céu, de uma doçura inocente
No corpo o mel, de uma fervura indecente

Ela, entre os quinze e os vinte
Do alto dos seios, ao relevo das coxas
E eu, no limiar dos quarenta
Ardia o desejo, sem a mesma força
Mesmo assim a gente fazia, às vezes a noite inteira
Amor de sonho e poesia, amor sem tabu sem fronteira

Velho de cabelo branco
Tanto que o tempo passou
Ela não é mais criança
Entre nós tudo acabou
Hoje só resta a lembrança
Do nosso imenso amor.//

Música 8148, R.Bozza.








sábado, 5 de novembro de 2011

Linda e jovem, Nº 8145



Linda e jovem 

Ela é uma linda pequena, de olhos e cabelos negros
Nos lábios rosados, um leve carmim
Ela é uma jovem princesa, de gestos suaves discretos
Na boca espelhada, um branco marfim
No rosto a mais doce pureza, é o meu grande segredo
Porque a malvada, nem olha pra mim
Há no meu peito uma agonia sem fim

O amor, ah o amor
Esse leva e traz do Destino
Misto de ventura e dor
É um sentimento divino

De pele clarinha, de curvas certinhas
Detesta cigarro, evita a cerveja
Parece uma fada, parece uma deusa
Que bom que seria, se ela fosse minha,
Eu não amargava, tão cruel tristeza
Eu não me encontrava, tão só nessa mesa
 e nem traria esse amor em segredo

 O amor, ah o amor
Esse leva e traz do Destino
Misto de ventura e dor
É um sentimento Divino.//

Música 8145, R.Bozza.