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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

O vão das coxas, Nº 2632

O vão das coxas

Quando eu a conheci, mirei seus olhos
Seu sorriso seu cabelo, num remoinho o vento
Mostrou no vão das coxas
Uma calcinha roxa
Doce veneno, um alto relevo
Que eu nunca vi, no vão de outras moças
 
E, de tão enamorado que já estava
Ainda mais apaixonado fiquei
Aí lá fomos nós pro céu
No aconchego da suíte de um hotel
 
Mirei seus olhos, seu sorriso seu cabelo
Soprava de manso o vento
Toquei o vão das coxas
Livre da calcinha roxa
Negro veneno, um alto relevo
Que nunca senti, no vão de outras moças.//
 
Música 2632, R.Bozza.



quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

A aranha, Nº 2597


A aranha 

Lá vai ela, fiando trançando 
Lá vai ela, a traçar sua seda 
Em fortes veredas
Lá vai ela, trançando fiando 
Lá vai ela, sutil maquinando 
Tão horrenda e tão bela 

Toma cuidado intruso, ela não tece à toa 
Muito cuidado ou teu vôo 
Acaba, num pesadelo medonho 
Com sua teia, ela te apanha 
Toda mulher é uma linda, e carinhosa aranha 
Toda mulher é uma feia, e perigosa aranha.// 

Música 2597, R.Bozza.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Louca varrida, Nº 2480


Louca varrida


Sorri cantei, feito louca varrida
A vida sorria pra mim
Lembra, jurando amor me ofertou
Um punhado de estrelas, daquele céu de cetim
A lua mesclava de azul meu corpo nu
Que sem pudor profanava, com sua puta indecência
A branca areia eu manchava, com minha santa inocência

Sofri chorei, feito louca varrida
A vida amargava pra mim
Que é da lua, das estrelas
Daquele céu de cetim
Lembra, na mesma praia
Falando de adeus, dos olhos meus
O pranto a rolar, a branca areia a manchar.//

Música 2480, R.Bozza.


terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Domingo é diferente, Nº 1796


Domingo é diferente

Todos os dias
Acordo bem cedinho
Ao som dos passarinhos
E os claros da manhã
Desperto o mundo
Com a descarga do banheiro
Uma ducha no chuveiro
Na boca o gosto do hortelã

Lá vou eu
Mais um dia de trabalho
Amargando igual jiló
Lá vou eu
Eta vida do carvalho
Machucando em forte nó
Lá vou eu
Nesse mundoamargurado
Caminhando sempre só

Mas no domingo é diferente
Eu só vou sorrir pro sol
Lá pra meio-dia e tal
Muito mel no coração
Abraçado ao violão
Cantando uma doce canção.//
Música 1796, R.Bozza.





segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Pierrô e Colombina, Nº 4292

Pierrô e Colombina


Querida Colombina, atende a um Pierrô apaixonado
Logo essa noite termina, Eu quero matar a saudade
Na prisão dos seus braços, vem me libertar da realidade
Querida Colombina, vamos reviver o nosso amor
Deixa eu beijar a sua boca, faça de conta
Que o tempo, que a vida não passou

Ali na beira do mar, consumamos o pecado
De um amor desesperado, de tristezas e alegrias
Com os claros da manhã, da quarta-feira de cinzas
Cada um foi pro seu lado, na areia abandonadas
Vão ao vento em desalento, as fantasias.//

Música 4292, R.Bozza.



domingo, 26 de dezembro de 2010

Dilema, Nº 7616


Dilema


Laura e Rosa, o dilema que eu vivo
Será sobra de desejo, será falta de juízo
A minha branquinha, leva a sério a vida
Não foge da lida, uma tranqüila companheira
Mas na hora da cama, por mais que eu atice
Custa a acender a fogueira

Se eu mudo o jogo, ela diz que não
Nós dois, é só feijão com arroz

Rosa e Laura, o dilema que eu vivo
Será sobra de desejo, será falta de juízo
Minha moreninha, não se importa com a vida
Não gosta da lida, Uma fogosa companheira
Que na hora da cama, sem que eu atice
Já acendeu a fogueira

Se eu mudo o jogo, ela diz que sim
Nós dois, é uma orgia sem fim.//

Música 7616, R.Bozza.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Torpedos, Nº 7622



Torpedos

Feito mel, apareceu de repente
Foi um véu, de esquecer nossos pares
Ida ao céu aconteceu lentamente
Ela e eu, em longas trocas de olhares
Mensageiro do cupido, sorrateiro o garçom
De olho na gorda propina, cambiou de mão pra mão
Um torpedo proibido, consumando a traição

Eta mundo cão, aqui se faz aqui se paga
Deve ser de Deus castigo, ou do Diabo uma praga

O revés, escureceu loucamente
Negro breu, a relembrar nossos pares
Era o fel, aconteceu novamente
Ela e eu, em novas trocas de olhares
Mensageiro do cupido, sorrateiro o garçom
De olho na gorda propina, cambiou de mão pra mão
Dois torpedos proibidos, consumando a traição

Eta mundo cão, aqui se faz aqui se paga
Deve ser de Deus castigo, ou do Diabo uma praga.//

Música 7622, R.Bozza.




sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Carinhos e espinhos, Nº 7626


Carinhos e espinhos


Ontem com inocência, eu era escrava da paixão
Desavisada como estava, pras coisas do coração
Plantei ternura plantei doçura, plantei carinhos
Semeando flores, dos meus amores
Recebendo em troca, lancinantes espinhos

Esse mundo é pai padrasto, ora em baixo ora em cima
Essa vida é mãe madrasta, ela maltrata porém também ensina

Hoje com indecência, eu sou senhora da paixão
Já diplomada bem preparada, pras coisas do coração
Planto loucura planto amargura, planto espinhos
Semeando dores, dos meus amores
Recebendo em troca, delirantes carinhos

Esse mundo é pai padrasto, ora em cima ora em baixo
Essa vida é mãe madrasta, ela ensina mesmo quando maltrata.

Música 7626, R.Bozza.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Não era sonho, Nº 4106


Não era sonho


Anoiteci, na ilusão na folia
Foi uma noite de orgia
Onde de tudo rolou
Eu me senti, inteiramente vencida
Pelos prazeres da vida, de bem comigo
De bem com Deus, de bem com o amor

Sonhei que furtivo na madrugada, me abandonava
Quando acordei do sonho mau
Chorei, junto a mim não estava
Para minha desgraça, não era sonho era real

Amanheci, completamente perdida
Desencantada da vida
Eu me senti, feito um barco à deriva
Igual a uma morta viva
Sufocada em desamor
De mal comigo, de mal com Deus
De mal com o amor.//

Música 4106, R. Bozza.


quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Sem perdão, Nº 4100

Sem perdão 

Ela apontou de repente
Com seu charme de princesa
Ela chegou como sempre
Com seus ares de rainha
Ela sentou, enchendo de graça e beleza
A solidão, da minha mesa vazia
Do meu copo, ela bebeu a cerveja
Como outrora fazia
Por seus modos, ainda tinha a certeza
Que era tudo que eu queria

Por um minuto, emudeceu o meu ego
Por um segundo, falou mais alto o sexo
Com isso tudo, atordoado fiquei sem nexo
Felizmente, estava sóbria a razão
Rudemente, calou o meu coração
Friamente, pra magoar
Mandei fechar minha conta
E fui beber em outro bar.//

Música 4100, R.Bozza.





terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Não sei se aconteceu, Nº 4058

Não sei se aconteceu


Já faz muito tempo, no refúgio no aconchego
Na solidão de um bar
Totalmente embriagado, lutando pra não soluçar
Cerveja, traçado cachaça de litro
Em pensamentos perdido
Não sei se foi parte de um sonho
Não sei se aconteceu
Apareceu o Cupido
Ainda mais bebido que eu

Poeta, vim te fazer companhia
Sou réu confesso, não nego
De toda tua agonia
Justa, é minha fama de moleque
Numa noite de pileque
Eu errei na pontaria
Feri, teu peito e o dela
Mesmo sabendo que ela, a um outro pertencia

Poeta sei que me temes, odeias
Conheço bem as razões
Com duas flechadas erradas
Eu destruí, a paz de três corações.//

Música 4058 R.Bozza.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Deu certo, Nº 4040


Deu certo


Olhou pra mim tantas vezes, como se fosse o dono
Tantas vezes olhei para ele, como se fosse a dona
Tantas vezes, de perder a conta
Tantas vezes, de quase ficar tonta

Passou por mim tantas vezes, olhos cheios de afã
Como se fosse ele virgem, não terrível don Juan
Tantas vezes passei por ele
Assanhando minhas curvas
Como se eu não fosse virgem
Como se eu fosse uma puta

No fim deu certo, lá fomos nós a dançar
Como se a pista fosse subida para o céu
No fim deu certo, lá fomos nós vadiar
Como se o banco do carro, fosse quarto de hotel;//

Música 4040, R.Bozza.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Fato e boato, Nº 3985


Fato e boato


O grande amor da minha vida
Doce misto, de real e fantasia
Feito de fatos, boatos
Sonhos e pesadelos medonhos

Da minha rua, sempre foi a mais bonita
É fato
Tinha o rosto salpicado de lentigens
Boato
Quando a conheci, foi amor à primeira vista
É fato
Foi comigo, que ela deixou de ser virgem
Boato

Eu casei com ela, choramos juntos no altar
Boato
Ela casou com outro, na igreja do Bonfim
É fato
Descasou, voltou pediu para perdoar
Boato
Tolo que sou por ela, vou esperar até o fim
É fato.//

Música 3985, R.Bozza.

sábado, 18 de dezembro de 2010

As aparências enganam, Nº 3886

As aparências enganam

 

 Essa moça que passou sozinha
De manso, sem pressa
Essa moça de doce sorriso
Parece indefesa
Ela um dia cruzou meu caminho
Em seu olhar a inocência

Sem saber que eu era um lobo mau
Um predador fatal
Não fugiu, aí sem pena
De maneira vil, levei pro meu covil
Aquela pobre ovelha

As aparências enganam
Com sensuais movimentos certeiros
Ela mostrou que na cama
Era a loba e eu o cordeiro.//

Música 3886, R.Bozza.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Por isso, Nº 3885


Por isso


Um dia, na inocência dos meus quinze anos
Eu conheci o amor
Um sentimento puro, suave e santo
Só para a alma ele tinha valor
Por isso, somente por isso
Com outra ele me enganou

Depois, na indecência dos meus trinta anos
Eu descobri novo amor
Um sentimento puto, picante profano
Só para o corpo ele tinha valor
Por isso, somente por isso
Por outra ele me trocou

Hoje, no limiar dos cinqüenta
Eu aprendi que o amor
É misto de santo e puto
O bem o mal desse mundo
Por isso, somente por isso
Não quero mais dessa dor.//

Música 3885, R.Bozza.



quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Fragilidade, Nº 3773


Fragilidade

 Esse cara, que sentou-se à mesa ao lado
Tem um gosto de pecado
Tem um cheiro de menino
Será ele, mais um drama do acaso
Será ele, nova trama do destino
Será ele, a serpente do Diabo
Será ele, um presente do Divino

Estremeci, o meu corpo presa fácil
Totalmente devorado
Pelo seu olhar faminto
Eu me senti, indefesa peça frágil
Com medo de ser tocada
Como um bibelô de vidro.//

Música 3773, R.Bozza.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Quem não arrisca não petisca, Nº 3716

Quem não arrisca não petisca

Eu vou perguntar a ela, se quer namorar comigo
Não vou mentir para ela, do meu coração bandido
Leviano, mentiroso traidor
Como quem muda de roupa
Vive trocando de amor
Vai ser o mel se disser sim, será um fel se diz que não
Quem não arrisca não petisca
Vou arriscar nessa nova paixão

Eu vou perguntar a ela, se quer ir pra cama comigo
Não vou mentir para ela, do meu coração sofrido
Romântico, carinhoso sonhador
Provou de muitos amores
E ainda não sabe o gosto do amor
Vai ser o mel se disser sim, será um fel se diz que não
Quem não arrisca não petisca
Vai ver arrisca na nossa união.//

Música 371, R.Bozza.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Quem é você, Nº 3608


Quem é você


Quem é você, que apareceu no meu caminho
Flor espinho enfeita arranha essa paixão
Quem é você, que nem sequer foi o primeiro
Mas qual posseiro escravizou meu coração

Quem é você, que entra e sai da minha vida
Herói bandido, sempre faz o que bem quer
Quem é você, que faz arder minha alma de menina
Que faz ferver, o meu sangue de mulher

Sou sua comida, sou sua bebida
Usa, abusa de mim
Afinal quem é você, que entra e sai da minha vida
Como se fosse, o balcão de um botequim.//

Música 3608, R.Bozza.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Da mesma dor, Nº 3594


Da mesma dor


Acordei, de manhã muito cedinho
Um passarinho, em minha janela pousou
Um canto triste ecoou

Desperta, poeta por favor
Amo e não sou amado, tira a viola do saco
Põe versos na minha dor

Passarinho, passarinho
A tua mágoa acho foi feita
Com a água que Deus fez a minha
Eu também tenho um amor
Eu também choro essa dor
Eu também amo sozinho.//

Música 3594, R.Bozza.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Vidro sem valor, Nº 3408



Vidro sem valor

Ela chegou com tanta banca
Ela sentou cheia de graça
Ela vestia, puro cetim azul e branco
Ela exibia, balangandãs de ouro e prata
Olhou pra mim com tanto dengo
Um olhar tão negro, um olhar tão sex
Sorriu que sim, muito desejo
Jogou um beijo, hortelã chiclete

Bateu, descompassado o coração
Cuidado, alertava a razão
Esperei fiz bem, ao crescer a madrugada
Em mil pedaços o meu sonho se quebrou
Desabou, literalmente embriagada
A jóia rara era vidro sem valor
Calei no peito, a vontade de chorar
Paguei a conta e fugi daquele bar.//
Música 3408, R.Bozza.




sábado, 11 de dezembro de 2010

Sinais, Nº 7605


Sinais


Estava na cara, claro como água
Claro até demais
Escrito nas estrelas, igual uma novela
Todos os sinais
Do nosso caso, em estertores finais

Os olhos na lua, o gosto pra rua
O jeito calado, o beijo gelado
A seresta, a batucada
Nossa cama vazia, de madrugadas frias

Os parentes falavam, os amigos sabiam
Os estranhos zombavam, os vizinhos feriam
Havia outra, nas noites de boemia
Os parentes zombavam, os amigos feriam
Os estranhos falavam, os vizinhos sabiam
Havia outra, só eu de tola não via.//

Música 7605, R.Bozza.


sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Contaminação, Nº 3365

Contaminação


Eu não vejo mais razão, de ter hora pra sair
De ter hora pra chegar
Você traiu primeiro, perdeu todo o direito
De querer me controlar

Quantas vezes, você foi para a orgia
Quantas vezes, o travesseiro inundei
O mal feito contamina, certo dia
Também fui pra orgia e gostei

Por isso, não me peça explicação
Com quem ando, de onde venho pra onde vou
De tanto deixar-me de lado
Foi você mesmo o culpado
Se hoje tem sócio no amor.//

Música 3365, R.Bozza.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

De você não esqueço, Nº 2204


De você não esqueço

Quando encontrei você
Sorri cantei,vivi sonhei
O meu sonho maior
Com você
Quebrei barreiras, rompi fronteiras
Todos seus desejos
Conheci de cor

Quando eu perdi você
Chorei sofri, amarguei vivi
Minha dor maior
Sem você
Toda crueza, toda tristeza 
que há nesse mundo
Conheci de cor

Já viciei com a dor
A vida é mesmo assim
Em tudo ela põe preço
Já esqueci do amor
Já esqueci de mim
Mas de você, não esqueço.//

Música 2204, R.Bozza.



quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A seca e a chuva, Nº 3358


A seca e a chuva


A seca no meu Ceará, durou tanto
Nem pranto nos olhos
Se tinha mais pra chorar
Por pragas e rezas, do povo sofrido
Deus aborrecido, mandou muita chuva pra lá

Choveu, choveu demais
Choveu de não querer parar
Primeiro um lago, depois um rio aí um mar
Choveu, choveu demais
Choveu da terra toda inundar

A chuva no meu Ceará, durou tanto
Que o pranto nos olhos
De novo tornou a rolar
Por rezas e pragas, do povo sofrido
Deus aborrecido, mandou a seca voltar.//

Música 3358, R.Bozza.


terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Lembranças de Ana, Nº 3288


Lembranças de Ana


Ana moça bonita faceira, morava lá na mangueira
Tinha a pureza da flor
Ana pele morena trigueira, noite sem lua estrelas
Nos cabelos, que sorriso encantador
De olhar inocente, requebro indecente
Fui o seu primeiro amor

Depois algum tempo depois, sem dó a vida bandida bateu
Aí não sei qual de nós dois, mais chorou aquele adeus

Ana não é mais moça faceira, não mora mais na mangueira
O morro, pela cidade trocou
A pele sem viço, o riso sem brilho
Seu cabelo prateou
Pelas esquinas da vida, sem a pureza da flor
De corpo e alma perdida, hoje ela vende amor,//

Música 3288, R.Bozza.



segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Vida arretada, Nº 3271


Vida arretada


Eta vida arretada, praga de vida carente
Vive dando pernada, não tem piedade da gente
Para uns ela faz tudo, mas pra outros não traz nada 
Droga de vida maluca, vive me dando porrada 

Um dia, há muito tempo 
Me deu de presente o amor 
Depois, nas asas do vento 
Assim como trouxe o levou 

Hoje velho de cabelo branco, marcas profundas no rosto 
Sem sonhos que o tempo desfez 
Não é que essa vida bandida, sofrida doída 
Me trouxe o amor outra vez.// 

Música 3271, R.Bozza.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Mal dividido, Nº 3233


Mal dividido


Quando eu a conheci
Gostei dela um balde cheio
Mas ela gostou de mim
Só um dedal pelo meio
Foi querer demais
Por que oh Deus, não dividiu
Tanto amor, em partes iguais

Depois, que me disse adeus
Eu chorei, um balde cheio
Mas ela, chorou por mim
Só um dedal pelo meio
Foi sofrer demais
Por que oh Deus, não dividiu
Toda essa dor, em partes iguais.//

Música 3233, R.Bozza.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Um certo telefonema, Nº 3120



Um certo telefonema

Um certo telefonema, na hora me pegou tão de surpresa 
Sem eu menos esperar, quase me fez marejar 
Tranquei o peito de homem forte 
Fechei os olhos de homem velho 
Não deixei, o pranto passar

Era uma voz tão amiga, de um amor bem antigo 
Que a mão do tempo levou
 A primeira namorada, a querida sonhada
O meu primeiro amor 
Lembrando coisas bonitas, falando das nossas vidas 
   Da nossa crença em Deus, a soluçar disse adeus

por um amor que não pode voltar
O peito do homem velho, os olhos do homem forte 
Deixaram o orgulho de lado, chorando um pranto de morte 
Capaz do mundo inundar, .//

 Música 3120, R.Bozza.