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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Estranho amor, Nº 8578



Estranho amor

Às vezes, mui raramente casualmente
Eu pego a jovem princesa olhando pra mim
Com olhos, dengosos audazes perdidos
Voando em fantasias, como se fosse a rua
Eu ando no mundo da lua

É assim, pesadelo e sonho
Esse estranho amor
É assim, ventura e desengano
Doce espinho na flor
É assim, esse querer insano
Felicidade e dor

E sempre, constantemente assiduamente
A jovem princesa me pega olhando pra ela
Com olhos gulosos vorazes famintos
Como se fosse minha, como se estivesse nua
Nua, completamente nua

Eu gosto um balde dela
Em devaneios
Num chove e não molha sem fim
Que bom seria se ela
Gostasse ao menos
Metade de um balde de mim.//

Música 8578, R.Bozza.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Amor e paixão, Nº 8573


Amor e paixão

A gente briga durante a lida, se agride xinga
É réquiem, vai tudo mal
É muita dor desilusão
Nada de amor, nem de paixão

Aí se fica, com a alma sofrida moendo intrigas
Culpando alguém, em baixo astral
Todo o céu, desaba ao chão
Em desamor, em solidão

Porém a vida, cura a ferida da despedida
Vem outro alguém, é carnaval
Cicatrizes viram canção
Dobra o amor, dobra a paixão.//

Música 8573, R.Bozza.


quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Incerteza, Nº 8576


Incerteza

Nós dois, é irreal não vai dar certo
Louca, tola ilusão
Nós dois, não é normal é incorreto
Vamos por, o pé no chão
Nós dois, não há menu só prato feito
Farinha arroz e feijão
Nós dois, é crime pecado defeito
Numa amarga prisão

Cedo tarde, tarde ou cedo
Vai acabar a paixão
Em um futuro incerto
Cheirando a desilusão

Ela, ainda tão jovem tão verde
Na cama inocente demais
E eu, das coisas do amor já descrente
Com dúzias de rugas a mais
Total absurdo eu e ela
O tempo não anda pra trás
Pra que começar uma guerra
Que vai destruir nossa paz

Cedo tarde, tarde ou cedo
Vai acabar a paixão
Em um futuro incerto
Cheirando a desilusão.//

Música 8576, R.Bozza.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Brigas, Nº 8517


Brigas

A gente briga durante a lida, se agride xinga
É réquiem, vai tudo mal
Com muita dor, desilusão
Nada de amor, nem de paixão

Depois se fica com a alma ferida, moendo intrigas
Culpando alguém, em baixo astral
O fel passou, do coração
Foi o rancor, veio o perdão

Nas cicatrizes pensa medita, que é dura vida
Troca de bem, é carnaval
Nasce outra flor, de ilusão
Dobra o amor, dobra a paixão.//

Música 8517, R.Bozza.