Falsidade Nº 7018

Falsidade 

Primeiro docemente, jurou assinou
Que me queria, que me amava
E depois friamente, negou de amor
Cada uma linha, cada palavra

Bateu com maldade, com toda vontade

De quem ta querendo magoar

Eu não esperava, por tal falsidade

Que ela de mim fosse zombar

Porém foi palha na fogueira, a queimar ligeira

Como bucha de balão

Ela apagou por inteira, cinza derradeira

Dentro do meu coração

E finalmente o carnaval chegou

Foi feitiço foi magia, cada noite de folia

Eu pulei, eu brinquei com novo amor.//

Música 7018, R.Bozza.

De tudo, Nº 7028

De tudo

Quantas vezes, me pego pensando

Sonhando , imaginando

Que gosto terá o beijo dela, o jogo na cama com ela

Será que é igual, será o melhor será o pior

O quanto é doce ou salgada, a gota do seu suor

Se for bem docinha, bebo que nem vinho

Saboreando, bem devagar

Porém se for salgada, bebo que nem cachaça

Com uma gula, de afogar

Aí depois de tanta bebida

No vão, das suas coxas roliças

Com toda a fome do mundo

Eu vou querer comer de tudo.//

Música 7028, R.Bozza.

Herezia II, Nº 7312

Heresia II

O homem tudo arrasa, o céu a terra o mar

Sem piedade, fere maltrata

Se pode trai o irmão, e sem perdão só por prazer

Sorrindo ou chorando ele mata

Diz que é filho de Deus, a sua imagem e semelhança

Se assim for se perdeu foi ao léu, toda e qualquer esperança

Por isso, pra que um Deus de verdade apareça

Só com o pensamento, eu grito bem alto essa prece

Pra essa praga não escutar

Senão como fez com Jesus

Com hipocrisia, por heresia vai me julgar

Pra condenar e pregar numa cruz.//

Música 7312, R.Bozza.

Realeza, Nº 7316

Realeza

Com ares de princesa, num rico traje de gala

De fino papel de seda, de novo ressuscitada

Ela esbanja realeza, com elegância e graça

Encanta igual um arco-íris, cheia das mais lindas cores

A sua graça e fetiche, desperta vários amores

Sempre sorrindo, com a doce vida de agora

Às vezes bate a tristeza, ela pensa no sofrimento de outrora

Como tantas outras por aí

A um negro fio amarrada, o corpo despedaçado

De pena ela chora, não ri.//

Música 7316, R.Bozza.

Naquele dia, Nº 8442

Naquele dia

A primeira vez

Que olhou pra mim, que olhei pra ela

Que sorriu assim, esteiras de estrelas

Era fim de primavera

Quase início de verão

Eu me senti qual criança mimada

Acreditando em conto de fada

Um bosque em flor, se abrindo no meu coração

Naquele dia, dei graças a Nosso Senhor

Quanta alegria, no peito o mel do amor

A última vez

Que olhou pra mim, que olhei pra ela

Não sorriu assim, esteiras de estrelas

Sopravam tempos de guerra

Não lembro em qual estação

Eu me senti, feito alma penada

Pelas ruas, largado abandonado

Roseiras de dor, ferindo o meu coração.//

Naquele dia, descrente de Nosso Senhor

Quanta agonia, no peito um balaio de dor.//

Música 8442, R.Bozza.

E agora, Nº 8421

E agora

Quando passei pra lá, ela olhou

Um doce olhar tão faceiro

Quando voltei pra cá, ela sorriu

Com ares de feiticeira

E agora, o que faço

Eu já não sou um menino

Tô dos cinquenta a um passo

Não deve ter mais de vinte

Fui de novo pra lá, me fuzilou

Um forte olhar tão posseiro

Vim de novo pra cá, me atingiu

Com um milhão de estrelas

E agora, o que faço

Como é cruel o destino

Se lá na cama fracasso

Calo ou falo o que sinto.//

Música 8421, R.Bozza.