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terça-feira, 30 de novembro de 2010

A princesa e o poeta, Nº 6917


A princesa e o poeta


O velho poeta, fazia de tudo
Para tentar acender sua chama
A jovem princesa, achava absurdo
Que ele quisesse leva-la pra cama

A vida bateu, a situação se inverteu
Hoje ela pede uma noite de amor
Triste ele nega, cansou dessa dor

Hoje, quando a saudade aperta
Busca, qualquer papel e caneta
Rabiscando outra canção
Hoje, quando a vontade aumenta
Saca uma nota de cinqüenta
E vai comprar uma paixão.//

Música 6917, R.Bozza.//


segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O próximo passo, Nº 6980


O próximo passo


O primeiro passo já foi
Corri meus olhos mansamente nos seus
Como se ela fosse uma rica rainha, e eu um pobre plebeu
Acho que deu certo, ela gostou e uma chuva de prata sorriu
O segundo passo já foi
Prendi meus olhos firmemente nos seus
Como se ela já fosse minha e eu um poderoso rei
Claro que deu certo, ela sentou e as bonitas pernas abriu

O terceiro passo será
Passar de leve por ela, roçando no ombro dela
Pra que avalie meu ego, pra que admire meu sexo
Aí o próximo passo, será como ela quiser
Vai depender do estrago, feito no peito dessa mulher.//

Música 6980, R.Bozza.




domingo, 28 de novembro de 2010

Quase aposentado, Nº 3986

Quase aposentado


Em matéria de amor, quando rapaz
Sempre vivia assoberbado
Nunca fiz amor de menos
Sempre fiz amor demais
Em matéria de amor, eu vivia assoberbado
Nos meus tempos de rapaz

Hoje
Velho de cabelo branco
Sulcos profundos no rosto
A mocidade acabou
Hoje
Como dói a realidade
Só restou dor e saudade
Do tempo bom que passou
Hoje
Longe de assoberbado
Já estou quase aposentado
Quando o assunto é amor.//

Música 3986, R.Bozza.

sábado, 27 de novembro de 2010

Mudança de regras, Nº 2027

Mudança de regras

Já chega de tanto chorar, já basta de tanto sofrer
Vou por um ponto final, em tuas cartas marcadas
Ou muda as regras do jogo, ou está tudo acabado

Daqui pra frente, vai ser assim o dia a dia
Vou começar, pelos deveres de casa
Um varre o outro cozinha
Um lava o outro passa
Lá nos prazeres da cama
Não será mais como é
Quero me fazer profana
Quero me sentir mulher
E nas noites de boêmia
De seresta batucada, meu bem
Onde for eu vou também

Cansei, de me deixares de lado
Ou muda as regras do jogo
Ou está tudo acabado
Ou muda as regras do jogo
Ou Vai cada um pro seu lado.//

Música 2027, R.Bozza.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Se fosse minha, Nº 7095

Se fosse minha

Você pra mim é tão preciosa
A mais rara jóia, a mais bela rosa

Se você fosse minha, eu apertava todinha
Mesmo correndo o risco, da ponta do seu espinho
Você é meu amor, você é meu pecado
Você é meu xodó
E sem você eu sou, Um violão sem braço
Um circo sem palhaço
Uma andorinha só
Com você tudo é gostoso
Café gelado, cerveja quente
Até sorvete de jiló

Você pra mim é tão preciosa
A mais bela jóia, a mais rara rosa

Música 7095, R.Bozza.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Tudo errado, N º 5950

Tudo errado

  
Na estação de Gramacho, cheguei por volta das seis  
Desci do trem apressado, a tropeçar nos meus pés
Tinha encontro marcado
Com um amor do passado
Com a felicidade talvez
Nessas benfazejas linhas, nosso amor começou
Nessas malfadadas linhas, nosso amor terminou

Da estação de Gramacho, saí por volta das dez
Subi no trem desolado, cambaleando nos pés
Aquele encontro marcado
Com o amor do passado
Deu tudo errado outra vez
Pelas tortuosas linhas, de novo a sacolejar
Alguma coisa dizia, que eu não devia voltar.//

Música 5950, R.Bozza / R.F.Bozza.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Mulher, Nº 2076


Mulher

Mulher, tenha dó
Não consigo acreditar
 Que não sou mais o teu amor
Que não sou mais o teu xodó

Como foste esquecer
Quantas vezes fui pro samba
E você chorava, mas quando eu voltava
Entre beijos e sopapos, no aperto dos meus braços
No calor dos corpos nus, sem fronteiras sem tabus
Ah mulher ao céu, por toda noite eu te levava

Como foste esquecer
Quem te libertou da trança, da inocência de criança
Que deixaste em meus lençóis
Quem tratou-te como santa, te ensinou a ser profana
Ah mulher, como foste esquecer de nós.//

Música 2076, R.Bozza.


terça-feira, 23 de novembro de 2010

Erros e vícios, Nº 6519

Erros e Vícios


Com um charme de homem novo
De toda me conquistou
Com uma tara de homem velho
Ele me enfeitiçou
Com seus versos saciou, minha alma de menina
Com seus vícios atiçou, o meu corpo de mulher
Me deixando apaixonada, e nem sei se ele me quer

Agora não sei o que faço, trago o peito dividido
Meu Deus, qual de nós dois é mais culpado
Desse amor desastrado, desse amor proibido
Sem ele, vou passar noites em claro
Sonhando, com a felicidade perdida
Com ele, é conviver com o pecado
É caminhar pro fracasso
É arruinar minha vida.//

Música 6519, R.Bozza.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Gota D'agua, Nº 2138


Gota D’água

Nas vagas que correm no mar
Nas ondas que vagam ao léu
No rio que vai a cantar
No sereno que cai lá do céu
No suave murmúrio das fontes
Nos cocos bem no interior
Será que vocês
Adivinham quem sou

Nas lágrimas de uma criança
No seio de cada mulher
No sêmen que emana do homem
E até numa chuva qualquer
Não gosto de andar desunida
Pois sou a essência da vida
Na terra, no céu e no mar
Sou princesa sem mágoa
Muito prazer
Meu nome é gota d’água.//

Música 2138, R.Bozza / Pedro Lopes.

domingo, 21 de novembro de 2010

Vinte e quatro de junho, Nº 299


Vinte e Quatro de Junho

Vinte e quatro de junho
Sonolenta na janela
Agarrada aos braços dele
Os olhos presos no céu
Ouvindo histórias, de um bruxo mau
Buscando estrelas, coloridas de papel
E no final de cada história
O meu pai cantava assim
João Pestana, João Pestana
Fecha seus olhos
Ta na hora de dormir

Vinte e quatro de junho
Debruçada à janela
Já não tenho os braços dele
Sem histórias, de bruxo mau
Sem João Pestana
Sem estrelas, coloridas de papel
Com os olhos tristes
Marejados lá no céu

Sei que o meu paizinho
Deve estar agora, a contar histórias
Pra Jesus dormir
Ah que bom seria, se eu adormecesse
Um anjo viesse e com pena de mim
Minhas mãos pegasse, ao céu me levasse
Pra de novo histórias, do meu pai ouvir.//

Música 299, R.Bozza / Claudia Bozza.


sábado, 20 de novembro de 2010

Carcará, Nº 7304 -

Carcará
Sou bicho do mato, enfrento os macacos, sirvo a Lampião
Talhado na pedra, forjado no aço, o meu coração
Sofrendo aprendi, não ter medo da morte
Se falta a sorte eu faço oração
Carcará, Carcará não, Carcará não aceita a prisão
Carcará, Carcará não, Carcará é a águia do sertão

Da fêmea, o gosto o cheiro eu sinto de longe
Se a presa é bom prato, agrado, divido o prazer
Atocaiado, aguardo, se ela me foge
Da garra afiada da águia, não dá pra correr
Carcará, Carcará não, Carcará não aceita a prisão
Carcará, Carcará não, Carcará é a águia do sertão

Por Deus e o Diabo, já fui desprezado
Nenhum desses dois em seu reino me quer
Por companheira peixeira, pistola, viola
E só pra matar a vontade, às vezes faço viagem
Pro colo de alguma mulher
Carcará, Carcará não, Carcará não aceita a prisão
Carcará, Carcará não, Carcará é a águia do sertão.//

Música 7304, R.Bozza / R.F.Bozza.


sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Juanito, Nº 373-A


Juanito

 Ha tiempo, fue en este cabaret
Que conoce Juanito hombre de mil amores
Mi pecho lleno en flores
Fue quien me hice mujer

Después, malévolo destino
Me hice dejar Madrid
Hoy el me trae de vuelta
Pero pertenece a otra
Y dice que es feliz

Por eso, no ven a me quedar
Solo voy rever la última vez mi hombre
Oculta en la penumbra de este bar
Beber sufrir, talvez
Quien sabe hasta llorar.//

Música 373 – A, R. Bozza.





quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Visão, Nº 7280



Visão


Eu quero te ver, de vestido branco longo
Esvoaçando ao vento
Eu quero te ver, de cabelos negros soltos
Do lado esquerdo do peito

No rosto inocente, os olhos pintados
Bem sombreados, por verde cetim
Na boca atraente, um sorriso estrelado
A cor do pecado, num batom carmim

Depois, o vestido branco dobrado
Com muito cuidado
Na quietude do quarto de hotel
Eu quero você nua, deliciosamente nua
Aos beijos molhados, em loucos orgasmos
Chegando juntinhos no alto do céu.//

Música 7280, R.Bozza.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Desculpe é engano, Nº 1900

 Desculpe é engano

 Um amor desesperado
Uma paixão mal resolvida
Pouco certo, muito errado
Assim foi a nossa vida
Tanto orgulho, tanta farpa
Quanta dor na despedida

O Destino brinca o destino joga
Volto à nossa rua ela também volta
Dizem que está só
Novamente sonho
E lhe telefono

Um alô cansado, com o peso dos anos
Uma voz amarga, lembro os desenganos
Sobre o passado, então desço o pano
Com três palavras
Desculpe é engano
Com três palavras
Desculpe é engano.//

Música 1900, R.Bozza.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Dor de fim de amor, Nº 1894


Dor de fim de amor


Dor de fim de amor, dá nó no peito
A toda hora, a gente chora
De saudade, nostalgia solidão
Tudo é motivo, o anil mais lindo
Um céu cinzento, escuro nevoento
O verso a nota, alegre ou triste de uma canção

Dor de fim de amor
A alma enche de tédio
Dizem que pode até matar
Não adianta remédio
É o tempo a correr, é a vida a passar
É tentar esquecer, é sofrer e chorar.//

Música 1894, R. Bozza.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Minha Maria, Nº 7395

Minha Maria

  
Maria dos meus amores, Maria dos meus pecados 
Quando eu te conheci
 Desabrocharam as flores, no meu peito apaixonado
Ao bom Deus, agradeci
Senti o sangue ferver, o coração disparar
Todo meu corpo tremer, e a cabeça girar
Aí foi um tal de cantar, aí foi um tal de sorrir,
dentro do céu fui parar, com esse amor que vivi,

Maria dos meus fracassos, Maria das minhas dores
No dia que te perdi
No meu peito desolado, murcharam todas as flores
Até de Deus esqueci
Senti o sangue descer, o coração fraquejar
Todo meu corpo temer, e a cabeça pirar
Aí foi um tal de chorar, aí foi um tal de sofrer
Vivo no inferno a penar, pois não consigo esquecer//

Música 7395, R.Bozza.

domingo, 14 de novembro de 2010

Amor por telefone, Nº 1744


Amor por telefone


Da janela do meu quarto
Dá pra ver o quarto dela
Da janela do seu
Dá pra ver o meu

A gente chega no mesmo horário
Da batalha, passa a mão na toalha
Dez minutos de chuveiro
Depois de uma janta apressada
Ela vai pra cama sem nada
Só o telefone e o travesseiro
Começa uma gostosa brincadeira

Me liga, me instiga
Faz o sexo levitar
Enquanto o dono dela não vem
E a minha não chega também
A gente transa, de até delirar
Deixando a imaginação voar.//

Música Nº 1744, R.Bozza.

sábado, 13 de novembro de 2010

Juanito, Nº 373

Juanito


Faz tempo, foi nesse cabaré
Que conheci juanito
Homem de mil amores
Meu peito encheu de flores
Foi quem me fez, mulher

Depois, malévolo destino
Levou-me de Madri
Hoje me traz de volta
Mas já pertence a outra
E dizem que é feliz

Por isso, não vim para ficar
Só vou rever a última vez, meu homem
Oculta na penumbra desse bar
Beber sofrer, talvez quem sabe até chorar.//

Música 373, R.Bozza.



sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Ressurreição , Nº 7142


Ressurreição

 Hei você aí, que ainda é tão menina
Nessa cruel solidão
Aprisionada, acorrentada
A um fio, por fino cordão
Um triste esqueleto, exposto ao vento
À chuva, ao sol
Faz transbordar dos meus olhos
Ardidos caminhos de sal

Hei você aí, com a mocidade perdida
Por favor não chore não
A realidade é trágica, mas ainda existe mágica
No poder da oração
Eleva a Deus uma prece
Quem sabe piedoso atende, e manda pra gente
O mel da ressurreição

Eu de ataque e espera, igual uma fera
Lutando com outras no alto do céu
Você correndo na terra, aos gritos de guerra
De novo criança, fazendo escarcéu.//

Música 7142, R.Bozza  / R.F.Bozza.




quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Souvenir, Nº 1534



Souvenir

Quando olhou pela primeira vez
Achei que era, acidentalmente
Na segunda, coincidência
Mas na terceira, piscou com indecência 
Cruzando as pernas grossas 
Mostrando a calcinha rosa

A principio, confesso vacilei 
O cara dela, dois metros de altura 
A minha pavio curto, nitroglicerina pura 
Depois perdi o juízo, topei

No luxuoso toalete, rolou de tudo 
Naquele corpo moreno, lindo nu 
Lá fora a orquestra tocava um blue 
Fui vi venci, foi bom, foi bis 
Loucura total com um final feliz 
E ainda trouxe o troféu de caça 
A calcinha rosa de souvenir.// 

Música 1534, R.Bozza.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Doze de junho, Nº 1696

Doze de junho


Doze de junho, estou só
Ela saiu apressada
Para comprar meu presente
Do dia dos namorados
 Palhaço, aproveito esta ausência
De poucos momentos
Pra remexer meus guardados
A sete chaves trancado, cartas retratos poemas
Coisas que o tempo levou
Lembranças do primeiro amor

A porta abriu, ela acabou de chegar
Palhaço, ligeiro tranca os guardados
O show tem que continuar
Palhaço, esquece o passado
Que a vida não pode parar.//
  
Música 1696, R.Bozza.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Acorrentado, Nº 1392

Acorrentado

Acorrentado
A um amor impossível
Eu já não sabia
Como suportar a minha dor
Clamei pro céu
A Santa ouviu, me ajudou
Compadecida do meu drama
De amar quem não me ama
Meu bem, meu mal
Em meu peito plantou o dom
De compositor musical

Hoje
Quando os espinhos da saudade
Da tristeza da nostalgia
Me dilaceram o coração
Não tem desespero, não
Eu abraço a viola, e da dor faço canção
Eu me apego com a viola, e da dor faço canção.//

Música 1392, R.Bozza.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Do outro lado do mar, 1405


Do outro lado do mar

Desiludido com o amor
Atravessei o mar
Pras dunas de Cabo Frio, nos três dias de folia
Minha dor desabafar
Com o coração ferido, realmente decidido
A nunca mais amar

Porém, quando lá cheguei
Conheci Rosana
Nome de santa, cheiro de flor
Jeito de santa, nome de flor
Um rostinho de criança, a cadência do samba
No corpinho sedutor

Se feitiço, se magia
Consultei meu orixá
Respondeu que a menina
Era filha de Iemanjá
Lá se foi toda tristeza, lá se foi o desamor 
No olhar verde esperança, da mulher criança
Me perdi de amor, me afoguei de amor.//

Música 1405, R.Bozza.

domingo, 7 de novembro de 2010

Eu e claudinha, Nº 1414


Eu e Claudinha

 Se num dia tão lindo assim
De manhã azul anil e céu clarinho
Com beijo na boca, eu não despertar Claudinha
Ah que marido sem graça sou eu
Ah que marido sem graça sou eu
Se numa tarde tão linda assim
De cores primaveris, com todo carinho
Eu não dedilhar, um samba para Claudinha
Ah que sambista, sem bordões e primas sou eu
Ah que sambista, sem bordões e primas sou eu

É primavera, nascem as flores no jardim
É o inverno, nos estertores do fim

Se numa noite assim, enluarada
Eu não fizer poesia, pra minha Claudinha
Se na magia dessa madrugada
Eu não fizer amor com a minha Claudinha
Ah que poeta sem rimas sem versos sou eu
Ah que amante mais tolo sem fogo, sou eu.//

Música 1414, R.Bozza.






sábado, 6 de novembro de 2010

Sonhar é de graça, Nº 1244

Sonhar é de graça


 Todo dia, bem cedinho
Mesmo horário, morro abaixo
Bem pertinho, eu e ela
Totalmente me embriago
Com o perfume dela
De azul e branco
Igualzinha a um pedacinho lá do céu
Quando passa enche de graça
As vielas do Borel

O nome dela, Ana Maria
O meu, João ninguém
Ela é professorinha
Eu vendo balas no trem
Sonhar, não custa nada
Penso nela dia e noite, noite e dia
Sonhar se custasse um pouquinho que fosse
Sonhar com ela, certamente eu nem podia.//

Música 1244, R.Bozza.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Pobre Maria, Nº 1193

Pobre Maria


Doce Maria
Quando o amor cercou seu peito
Tão criança de menina
A esse novo sentimento
Simplesmente, fez de conta que não viu
Linda Maria
Quando o amor bateu ao peito
Quase adulto de menina
A esse estranho sentimento
Inocente, deu as costas e fugiu

Triste Maria
Quando o amor voltou ao peito
Mais adulto que menina
A esse forte sentimento
Loucamente, o coração ela abriu
Aí, não é
Descontente com a menina
Já descrente da mulher
Cupido, o melindroso Deus do amor
Foi embora e nunca mais voltou
Pobre Maria.//

 Música 1193, R.Bozza.