Desalento
Final dos
anos sessenta
Numa
paixão tão ardida
Nosso amor
começou
Iniciava
os setenta
Por ciúme
doentio
Tudo entre
nós terminou
Naquele
tempo
Cabelos
negros
E olhos
verdes
Boca
rosada
Sorriso
estrela
Curvas
perfeitas
Final dos
anos dois mil
Dezembro
precisamente
A mão do
tempo inclemente
Nossos
cabelos tingiu
E o
demente Destino
Num gesto
inconsequente
Aliado ao
Deus Cupido
Feriu nós
dois novamente
Cabelos
brancos
Dos nossos
olhos
Por nosso
rosto
Corria o
pranto
Com alma e
corpo
Em desalento.//
Música 12.248, R.Bozza.