Mistério
Em toda noite de sexta
O povo ficava a cismar
Com aquele velho poeta
Abrindo e fechando o bar
No rosto um que de tristeza
O violão a dedilhar
No amargo da sua mesa
A solidão sempre por par
No olhar um véu de mistério
Talvez uma antiga paixão
Seria um santo remédio
As seis cordas do violão
Mas com certeza veneno
A fumaça do cigarro
O excesso de
cerveja
De cachaça de traçado
Em toda noite de sexta
O povo ficava a cismar
Com aquele velho poeta
Abrindo e fechando o bar.//
Música 9085, R.Bozza.
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