Passagem pro céu
Quando chegou num manso vento
Quando parou casualmente
Quando entrou discretamente
Quando sentou à mesa em frente
Quando olhou um poderoso Black
Quando cegou ao sorrir chiclete
Foi tanto feitiço foi tanto encanto
Uma nova sublime poderosa emoção
Foi se apoderando do corpo da alma
Do pobre coitado do meu coração
Voando nas nuvens por tanta ilusão
Na terra perdido de amor e paixão
Pediu um vinho pro seco
Depois uísque sem gelo
Então cruzou sensualmente
As grossas pernas bem lentamente
Sem dó mostrou ladinamente
A calcinha preta um véu transparente
Pelo garçom mandei um bilhete
Bem escondido secretamente
Foi minha passagem pro céu
No final da seresta a gente
Corpos trançados ardentemente
Dançava em uma cama de hotel.//
Música 10461, R.Bozza.
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