Ao Deus dará
No refúgio
de uma mesa
Do lado de
fora do bar
Lá estava
o velho poeta
Sorrindo
para não chorar
Na cachaça
na cerveja
O corpo a
embriagar
Para
esquecer a princesa
Que por
ouro vai se casar
Cupido
arco e flecha
Pelo salão
a rondar
Desolado
com o coitado
Por ali ao
Deus dará
Pois ele
bem sabe
Ter sido o
culpado
Da
infelicidade
Que o
deixou assim
Tonto
abobado
Meio
atordoado
Na dor da
saudade
Numa
tristeza sem fim
Pôs veneno
em seu peito
Que
incendiou de paixão
Sem saber
que da princesa
Era de
pedra o coração.//
Música 11.444, R.Bozza.
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