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segunda-feira, 14 de março de 2022

Nº 7838

 

Covardia

 

Ontem na noite dos cabelos negros, lisos

De tolo não me embolei

Ontem nas ondas dos seus olhos verdes, lindos

Com medo não me afoguei

Ela bem notava, muito me agradava

Que eu morria, de desejo de vontade

Ela se achegava, toda se entregava

Porém não sabia, o quanto eu era covarde

 

Hoje na noite dos cabelos negros, lisos

Já não posso me embolar

Hoje nas ondas dos seus olhos verdes, lindos

Eu não posso me afogar

Bem feito alguém covarde, assim como eu

Não tem o direito de amar.//

 

Música 7838, R.Bozza.

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