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terça-feira, 16 de abril de 2024

O poeta na Vila, Nº 2042

 

O poeta na Vila

 

Na quadra da Vila Isabel repleta lá estava o poeta

Lápis e papel na mão pra cantar em prosa e verso

Da Vila toda exaltação

 Poeta que canta os encantos da Vila Isabel

O sambista homenageia agradece tirando o chapéu

Tratando com carinho chamando de Noel

O pandeiro o cavaco o tamborim

O surdo o violão dolente a cuíca a chorar

Haja coração minha gente

O samba na Vila já vai começar

 

A dona Lua no céu estrelado vestida de azul e prata

Jorrando feitiço sorria magia sem fim

No chão a Rosa toda faceira

Mexia as cadeiras cheirava a Jasmim

Toda prosa sorria pro povo um sorriso carmim

Sorria pro povo um sorriso marfim

 

As porta-estandartes do céu e da terra

Travando uma guerra um duelo de paz e amor

De bamba é o samba da Vila em todo seu esplendor

Elas sacodem seus brincos colares pulseiras

E outros balangandãs

O batuque lá na Vila amante da madrugada

De tão lindo só acaba quando chega o amanhã

 

Lá vem o Sol trazendo outro arrebol

O poeta adormeceu na quadra vazia da Vila Isabel

Certamente deve estar agora a contar essa história

Lá no céu pra Jesus e pra Noel.//

 

Música 2042, R.Bozza.

 

 

 

 

 

 

 

 

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