Azar ou sorte
O brega a seresta calados
A festa emudeceu
O bar meia porta fechada
Quando ela apareceu
Não sei se azar ou por sorte
Se veio do sul ou norte
Cabelo negro trançado
A deslizar pelo peito
Caído do lado esquerdo
Sobre o ombro jogado
Não sei se azar ou por sorte
Cobrindo o ousado decote
Foi lá no fim da madrugada
Depois do tempo normal
Depois do tempo esgotado
Já bem no apito final
Não sei se azar ou por sorte
Pro coração vida ou morte
Metade criança, metade adulta
Com jeito de santa, trejeitos de puta
Não sei se foi por azar, não sei se foi pura sorte
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