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sexta-feira, 4 de março de 2011

Um velho poeta, Nº 7627

Um velho poeta


Sou um velho poeta
Eterno sonhador 
Romântico à beça
Que ainda crê no amor
Fale de mim quem quiser
Ainda sou escravo
De um vulto de mulher

Se acarinhadas
São mais doces, que manga rosa colhida no pé
Quando maltatadas
São amargas, Deixando o gosto do malmequer
São rosas, e como toda rosa
Tem espinhos pra se defender

Sou um velho poeta
Delas ainda tenho sede e fome
Muita gula, muito cio
Muita vontade, de sacanagem e carinho
 Fale de mim quem quiser
Ainda sou escravo
De um vulto de mulher.//

Música 7627, R.Bozza.

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