Um velho poeta
Sou um velho poeta
Eterno sonhador
Romântico à beça
Que ainda crê no amor
Fale de mim quem quiser
Ainda sou escravo
De um vulto de mulher
Se acarinhadas
São mais doces, que manga rosa colhida no pé
Quando maltatadas
São amargas, Deixando o gosto do malmequer
São rosas, e como toda rosa
Tem espinhos pra se defender
Sou um velho poeta
Delas ainda tenho sede e fome
Muita gula, muito cio
Muita vontade, de sacanagem e carinho
Fale de mim quem quiser
Ainda sou escravo
De um vulto de mulher.//
Música 7627, R.Bozza.
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