A voz da
razão
Na noite escura dos olhos dela, me aventurei
Nos ruivos anéis das tranças dela, me acorrentei
Com toda inocência que via nela, eu me encantei
Que havia amor entre eu e ela, de tolo sonhei
Acontece, a vida não é um favo de mel
Aparece, às vezes com a face mais cruel
Sou um velho cravo, ela uma rosa em botão
Ela uma estrela azulada, eu um apagado balão
Não olhei mais pra princesa, ouvi a voz da razão
Desabei em minha mesa, atrelando os pés ao chão
No amargo da cerveja, sufoquei o coração.//
Música 6807, R.Bozza.
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