Tenho o bastante
Não sou
marinheiro não sou navegante
Não sou
pescador
Não tenho
dinheiro nunca fui farsante
Eu não sou
doutor
Tenho o
mundo inteiro pra mim o bastante
Quero mais
pra que
Moro no
salgueiro num barraco velho
Feito de
sapê
Um
cachorro um canário
No jardim
bem cultivado
Uma
roseira sempre em flor
Um violão
um pandeiro
E no chão
estreita esteira
Pra dormir
com meu amor
De cabelos
longos negros
Como a
noite sem luar
De sorriso
açacalado
Com
estrelas a brilhar
E no verde
dos seus olhos
Da cor das
ondas do mar
Lanço meu
barco querendo
Dentro
deles me afogar.//
Música 4088, R.Bozza.
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