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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Briga de morte, Nº 1536


Briga de morte

Eu briguei com ela ela brigou comigo
Quanta pedra quanta farpa dolorosos espinhos
Como duas feras a gente se agredindo
Muitos berros quase aos tapas como dois inimigos
Sem regras sem medidas sem trégua
Aquilo não foi briga foi guerra

Palavras feitas de aço
Verdades mentiras
Sem limites sem perdão
Cortando o peito em pedaços
Deixando em tiras
O pobre do coração

Briga tola que briga feia
No estertor da última batalha
De todo lado a gente sangrava
Ninguém saiu vencedor
Briga suja briga sem brio
Sobrando azar faltando a sorte
Onde ferido por golpes de morte
Agonizava o amor.//

Música 1536, R.Bozza.







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