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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Réu confesso, Nº 152

Réu confesso


Sou réu confesso, destruí os nossos planos
Quando parti, sem com seu pranto me importar
Hoje passados, muito mais de vinte anos
Estou de volta, aqui nesse mesmo lugar
Passeiam nuvens, pelo céu indiferentes
À nostalgia, das minhas recordações
A lua não, é a mesma de antigamente
Já não é mais, um só os nossos corações

A sua voz o seu olhar o seu sorriso
Os seus cabelos cor da noite que apagou
Murmura a brisa o seu nome em meu ouvido
Tudo me fala de você meu grande amor
Entristecido então dedilho a viola
Soluço toda falta que você me faz
Um mar imenso de amargura é essa hora
Bate a saudade sem piedade é dor demais

Tempo guerreiro, inimigo dos amores
Que viu o meu amor nascer e terminar
Marcou meu rosto, inundou meu peito em dores
Tirou-me tudo, até a esperança de sonhar
Mas não venceu, porque voltei a esse lugar.//

Música 152, R.Bozza.

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