A Sereia e
pescador
Era sexta-feira treze
Noite alta clarinha, de lua inteira
Muito mais de noite e meia
Tão inexplicavelmente
Veio à praia, a misteriosa Sereia
Junto com a maré cheia
Não devia relampear
Mas cheio de luz, relampeou
Não era para trovejar
Com toda força, que trovejou
Não podia se apaixonar
Mas corpo e alma, se apaixonou
O vento soprou e calou
No alto dos coqueirais
O pescador nem ligou
O aviso dos orixás
Zombou do perigo, por isso
Não ouviu Iemanjá
Com a luz de lua inteira
Ao ronco da maré cheia
Abraçado com a Sereia
Pescador foi se afogar.//
Música 6121, R.Bozza / R.F.Bozza.
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