O Terror
O cheiro do homem, o som do motor
Acorda o terror, que emerge do azul
Vê o mulato sentado
Encostado, ao mastro central
Vilã dos oceanos, em seus ritos profanos
Ela é a rainha do mal
Enraivecida desalmada, homicida esfomeada
Tola se encanta com um doce cantar
Dando de mão na viola
Inocente o mestiço
Lançara um feitiço, na bruxa do mar
Entorpecida encantada
Desprotegida apaixonada
De guarda baixa a malvada sereia
Não viu cupido escondido e foi atingida
Por uma flechada certeira
Por uma flechada certeira
Entristecida enfeitiçada, enlouquecida desesperada
Todavia sem magia, causa agonia ao desejado arrais
O marinheiro, leva ao porto o pesqueiro
Atraca e some no cais
A feia disforme sereia, lança seu corpo na areia
Em vão, não o consegue alcançar
E já distante da água, a remoer sua mágoa
Morre de dor a chorar.//
Música 7308, R.Bozza / R.F.Bozza.
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