O
espelho
Ela tem os olhos e os cabelos negros
Ela é dona de um sorriso encantador
Lábios rosas perfumados e macios
Como as pétalas daquela rubra flor
Certa vez o seu olhar caiu no meu
Feito um raio incendiou- me o coração
Era inverno noite fria mas ardia
O meu peito como em tarde de verão
No ombro a trança no rosto criança
O jeito inocente de quem nada quer
Contrasta a inocência a forma a cadência
Quase indecente do corpo mulher
Os seus lindo meigos olhos me diziam
Nunca é tarde para amar e ser feliz
Sedutores envolventes prometiam
Tantas coisas que sonhei e não vivi
Por um momento prisioneiro desse olhar
Viajei nas asas da imaginação
Do meu sonho proibido despertei
O espelho devolveu minha razão
No ombro a trança no rosto criança
O jeito inocente de quem nada quer
Contrasta a inocência a forma a cadência
Quase indecente do corpo mulher.//
Música 226, R.Bozza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário